- Sputnik Brasil, 1920
Panorama internacional
Notícias sobre eventos de todo o mundo. Siga informado sobre tudo o que se passa em diferentes regiões do planeta.

OTAN é aliança ofensiva que traz instabilidade e agressão, diz Kremlin

© Sputnik / Aleksei MaishevVeículos passam pelas muralhas e torres do Kremlin, com a sede do Ministério das Relações Exteriores da Rússia vista ao fundo, em Moscou
Veículos passam pelas muralhas e torres do Kremlin, com a sede do Ministério das Relações Exteriores da Rússia vista ao fundo, em Moscou - Sputnik Brasil, 1920, 12.07.2023
Nos siga no
A OTAN é uma aliança ofensiva que traz instabilidade e agressão, afirmou o porta-voz do presidente da Rússia, Dmitry Peskov, aos jornalistas.
Anteriormente, os líderes da OTAN, em um comunicado conjunto após o primeiro dia da cúpula em Vilnius, declararam que o aprofundamento da parceria entre a China e a Rússia é contrário aos valores e interesses da aliança.
Por sua vez, Peskov disse que a interação entre a Rússia e a China nunca foi dirigida contra países terceiros e quaisquer alianças, "apesar do fato de que estamos falando de alianças que são inerentemente agressivas".

"Esta [OTAN] não é uma aliança que foi criada, concebida e projetada para proporcionar estabilidade e segurança. É uma aliança ofensiva. É uma aliança que traz instabilidade e agressão. No entanto, as relações sino-russas nunca foram dirigidas contra ninguém", afirmou ele.

Comentando a última notícia sobre as entregas de munições cluster dos EUA a Kiev, o porta-voz do presidente russo, Dmitry Peskov, afirmou que o fornecimento de bombas de fragmentação para a Ucrânia muda a situação e força a Rússia a tomar contramedidas.
"Claro, o possível uso desse tipo de munições muda a situação e, claro, força a Rússia a tomar certas contramedidas. O que exatamente? Isso é uma prerrogativa exclusiva do Ministério da Defesa [da Rússia]", disse ele.
Além disso, ele afirmou que Moscou tem uma atitude negativa em relação à questão de fornecer garantias de segurança à Ucrânia e espera que a voz dos opositores seja ouvida.
Porque, segundo Peskov, fornecer quaisquer garantias de segurança à Ucrânia é extremamente errôneo e muito perigoso, por se tratar de violação da segurança da Rússia.
Ele acrescentou que essas garantias de segurança a Kiev são repletas de consequências negativas e tornarão a Europa muito mais perigosa por anos.
"Tomando essa decisão, esses países estão realmente tornando a Europa muito mais perigosa nos próximos anos. E, claro, eles tornam ruim para nós que vamos levar em conta e do que vamos continuar a proceder", enfatizou o porta-voz.
Anteriormente, a representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, afirmou no seu canal no Telegram que o preço das garantias dos países do G7 é conhecido: limpar o território da Ucrânia de ucranianos com armas ocidentais.

"O preço é conhecido, um território da Ucrânia limpo de ucranianos por armas ocidentais. Deixar apenas quantas pessoas forem necessárias para servir os contingentes da OTAN", escreveu Zakharova.

O presidente dos EUA, Joe Biden, dá as boas-vindas ao presidente da Ucrânia, Vladimir Zelensky, no gramado sul da Casa Branca, em Washington, D.C., em 21 de dezembro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 11.07.2023
Panorama internacional
EUA não arriscarão uma guerra nuclear para salvar a Ucrânia, diz mídia americana
O G7 (grupo composto por Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido) pode ratificar a declaração de garantias de segurança à Ucrânia nas margens da cúpula da OTAN, declarou nesta quarta-feira (12) Amanda Slout, alta funcionária da Casa Branca.
Feed de notícias
0
Para participar da discussão
inicie sessão ou cadastre-se
loader
Bate-papos
Заголовок открываемого материала