Adesão da Ucrânia à OTAN criará ameaça à Rússia e não aumentará sua própria segurança, diz Putin
13:03 13.07.2023 (atualizado: 13:38 13.07.2023)
© Sputnik / Pavel BednyakovO presidente russo Vladimir Putin ao discursar durante uma sessão plenária do Fórum de Tecnologias do Futuro no World Trade Center em Moscou, Rússia
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O presidente russo também disse que Moscou não se opõe a discutir garantias de segurança para a Ucrânia.
A possível adesão da Ucrânia à Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) vai criar uma ameaça à segurança da Rússia e não deve aumentar a segurança do país, disse o presidente russo, Vladimir Putin, nesta quinta-feira (13).
"Quanto à adesão da Ucrânia à OTAN, temos falado repetidamente sobre isso, isso cria ameaças à segurança da Rússia. Obviamente. E, de fato, o motivo da operação militar especial — um dos motivos — é a ameaça da entrada da Ucrânia na OTAN. Tenho certeza de que isso não aumentará a segurança da própria Ucrânia", disse Putin à emissora russa Rossiya 24.
O presidente russo afirmou ainda que mísseis e tanques ocidentais fornecidos à Ucrânia causam danos, mas não representam uma ameaça crítica na zona de combate.
"Quanto ao fornecimento de armas, várias armas, vemos quantas esperanças foram colocadas no fornecimento de mísseis com alcance suficientemente longo. Bem, sim, eles causam danos, mas nada crítico acontece na zona de combate com o uso de mísseis. O mesmo vale para tanques de fabricação estrangeira, veículos de combate de infantaria", afirmou Putin.
O presidente acrescentou que 311 equipamentos militares usados pela Ucrânia foram destruídos desde 4 de junho, e pelo menos um terço deles eram de fabricação ocidental.
"Posso dizer que os militares ucranianos geralmente se recusam a entrar nesses tanques, porque eles são um alvo prioritário para nossos homens", disse o presidente russo, acrescentando que os tanques estrangeiros "queimam melhor" do que os soviéticos.