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FMI cogita inclusão do yuan como moeda de pagamento após seu reforço no Brasil e na Argentina

© Karen Bleier/AFPPrédio do Fundo Monetário Internacional (FMI)
Prédio do Fundo Monetário Internacional (FMI) - Sputnik Brasil, 1920, 15.07.2023
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Neste ano o Brasil assinou um acordo que facilita o comércio e o investimento mútuos no real e no yuan, e a Argentina aumentou o limite do uso da moeda chinesa no seu país.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) sugeriu na quinta-feira (13) a incorporação do yuan, ou renminbi (RMB, na sigla em inglês) chinês, como meio de pagamento para os Estados-membros usarem no cumprimento de suas obrigações financeiras com a organização.

"Como já dissemos no passado, as autoridades argentinas continuam em dia com suas obrigações financeiras com o FMI. O RMB é uma das cinco moedas livremente utilizáveis que os membros podem e têm usado para liquidar suas obrigações com o FMI", disse Julie Kozack, porta-voz do FMI, em uma coletiva de imprensa.

A proposta veio depois que a Argentina usou o yuan para pagar uma parte de sua dívida ao FMI. Kozack confirmou que as discussões sobre o programa de empréstimo de US$ 44 bilhões (R$ 210,75 bilhões) com Buenos Aires ainda estão em andamento.
Em junho o Banco Central da Argentina e Pequim concordaram em estender sua linha de swap por mais três anos, permitindo à Argentina acessar fundos no valor de 130 bilhões de yuans (R$ 87,21 bilhões) da China. O novo acordo dobra o montante de dinheiro que a Argentina pode usar livremente, de 35 bilhões de yuans (R$ 23,48 bilhões) para 70 bilhões de yuans (R$ 46,96 bilhões).
Logotipo do Fundo Monetário Internacional (FMI) na sede da organização em Washington, EUA, 5 de abril de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 15.07.2023
Panorama internacional
Pagamento em yuans e pressão da China poderiam ajudar Argentina a conseguir um FMI 'mais flexível'
Em 29 de junho, o Banco Central da Argentina anunciou que incluiu o yuan como moeda aceita para depósitos em bancos de poupança e contas correntes, reduzindo assim a dependência exclusiva do dólar dos EUA como sua moeda de reserva.
O país sul-americano enfrenta a diminuição das reservas de moeda estrangeira devido às condições desfavoráveis de seca que reduziram significativamente suas exportações de grãos, que são sua principal fonte de receita em dólares, e também um fraco peso argentino afetado pela taxa de inflação anual do país, que atualmente supera os 100%.
Segundo o Instituto Nacional de Estatística e Censos da República Argentina (INDEC, na sigla em espanhol), cerca de 40% dos argentinos estavam vivendo na pobreza no segundo semestre de 2022.
O Brasil também assinou neste ano um acordo com a China para facilitar o comércio e investimentos mútuos nas moedas nacionais dos dois países.
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