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Dinheiro chinês tem se afastado cada vez mais para longe do Ocidente, diz mídia
Dinheiro chinês tem se afastado cada vez mais para longe do Ocidente, diz mídia
Sputnik Brasil
De acordo com dados divulgados pela imprensa norte-americana, Pequim redirecionou seus fluxos de capital para mercados emergentes na Ásia, Oriente Médio... 24.07.2023, Sputnik Brasil
2023-07-24T16:59-0300
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A China está realinhando seus investimentos aos mercados emergentes em um sinal de distanciamento econômico do Ocidente em meio à crescente hostilidade liderada pelos Estados Unidos em relação a Pequim, informou o Wall Street Journal nesta segunda-feira (24). As empresas chinesas aumentaram os investimentos em projetos de mineração e energia no sul da Ásia, Oriente Médio, América do Sul e África, com ênfase em setores como energias renováveis e veículos elétricos. A Indonésia, rica em níquel, tornou-se o maior receptor de investimentos chineses ultimamente, recebendo 17% do total, já que a segunda maior economia do mundo procura expandir sua presença e se concentrar em mercados ricos em recursos, disse a agência. Enquanto isso, o investimento direto total de Pequim no exterior caiu 18%, para cerca de US$ 147 bilhões (cerca de R$ 695,8 bilhões) em 2022 em comparação com o ano anterior, segundo dados da ONU. "De modo geral, o espaço para a China canalizar investimentos para economias avançadas estrangeiras está diminuindo", disse Louis Kuijs, economista-chefe da Ásia-Pacífico da S&P Global Ratings. Diante das crescentes tensões geopolíticas com os EUA e um aumento da pressão pela autossuficiência econômica, é improvável que o investimento da China no exterior aumente significativamente nos próximos anos, dizem os analistas. Antes de 2016, a China incentivava ativamente o investimento nas economias avançadas do G7 (composto por Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido) para ajudar a expandir a presença de Pequim nos mercados internacionais. Somente em 2016, as empresas chinesas, incluindo empresas estatais, fizeram 120 investimentos no valor de US$ 84 bilhões (cerca de R$ 397,5 bilhões) nos países do G7, dos quais 63 investimentos foram para os EUA, disse a agência, citando o banco de dados do American Enterprise Institute (AEI).No ano passado, as entradas de capital da China nas economias do G7 caíram para apenas US$ 7,4 bilhões (cerca de R$ 35 bilhões), mostraram os dados. Os investimentos diretos do país nos países da União Europeia (UE) atingiram o menor nível em uma década em 2022, totalizando US$ 8,8 bilhões (aproximadamente R$ 41,6 bilhões), revelou um relatório do Rhodium Group e do Mercator Institute for China Studies. Ao mesmo tempo, os mercados emergentes da Ásia, América do Sul e Oriente Médio estão colhendo os benefícios da reorganização dos investimentos de Pequim, obtendo uma entrada de capital combinada de US$ 24 bilhões (cerca de R$ 113,6 bilhões) da China em 2022. Isso representa um aumento de 13% em relação a 2021, de acordo com o banco de dados da AEI.
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Dinheiro chinês tem se afastado cada vez mais para longe do Ocidente, diz mídia
De acordo com dados divulgados pela imprensa norte-americana, Pequim redirecionou seus fluxos de capital para mercados emergentes na Ásia, Oriente Médio, América do Sul e África.
A China está
realinhando seus investimentos aos mercados emergentes em um sinal de
distanciamento econômico do Ocidente em meio à crescente hostilidade liderada pelos Estados Unidos em relação a Pequim,
informou o Wall Street Journal nesta segunda-feira (24).
As empresas chinesas aumentaram os investimentos em
projetos de mineração e energia no sul da Ásia, Oriente Médio, América do Sul e África, com ênfase em setores como energias renováveis e
veículos elétricos.
A Indonésia, rica em níquel,
tornou-se o maior receptor de investimentos chineses ultimamente, recebendo 17% do total, já que a segunda maior economia do mundo procura
expandir sua presença e se concentrar em mercados ricos em recursos, disse a agência.
Enquanto isso, o investimento direto total de Pequim no exterior caiu 18%, para cerca de US$ 147 bilhões (cerca de R$ 695,8 bilhões) em 2022 em comparação com o ano anterior, segundo dados da ONU.
"De modo geral, o espaço para a China canalizar investimentos para economias avançadas estrangeiras está diminuindo", disse Louis Kuijs, economista-chefe da Ásia-Pacífico da S&P Global Ratings. Diante das
crescentes tensões geopolíticas com os EUA e um aumento da pressão pela autossuficiência econômica, é improvável que o
investimento da China no exterior aumente significativamente nos próximos anos, dizem os analistas.
Antes de 2016, a China incentivava ativamente o investimento nas economias avançadas do G7 (composto por Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido) para
ajudar a expandir a presença de Pequim nos mercados internacionais. Somente em 2016, as empresas chinesas, incluindo empresas estatais, fizeram 120 investimentos no valor de US$ 84 bilhões (cerca de R$ 397,5 bilhões) nos países do G7, dos quais 63
investimentos foram para os EUA, disse a agência, citando o banco de dados do American Enterprise Institute (AEI).
No ano passado, as entradas de capital da China
nas economias do G7 caíram para apenas US$ 7,4 bilhões (cerca de R$ 35 bilhões), mostraram os dados. Os investimentos diretos do país nos países da União Europeia (UE) atingiram o menor nível em uma década em 2022, totalizando US$ 8,8 bilhões (aproximadamente R$ 41,6 bilhões),
revelou um relatório do Rhodium Group e do Mercator Institute for China Studies.
"A frágil situação econômica da China e as pressões geopolíticas tornam improvável uma recuperação dos níveis de investimento em meados de 2010", escreveram os pesquisadores.
Ao mesmo tempo, os mercados emergentes da Ásia, América do Sul e Oriente Médio estão colhendo os benefícios da reorganização dos investimentos de Pequim, obtendo uma entrada de capital combinada de US$ 24 bilhões (cerca de R$ 113,6 bilhões) da China em 2022. Isso representa um aumento de 13% em relação a 2021, de acordo com o banco de dados da AEI.