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'Inaceitável e antieuropeu': Zelensky critica intenção de manter proibição para exportações de grãos
'Inaceitável e antieuropeu': Zelensky critica intenção de manter proibição para exportações de grãos
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O presidente da Ucrânia, Vladimir Zelensky, argumentou que preservar a atual proibição de grãos ucranianos para alguns países-membros do bloco europeu violaria... 25.07.2023, Sputnik Brasil
2023-07-25T12:37-0300
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As nações do Leste Europeu que pretendem preservar a atual proibição de importação de grãos da Ucrânia estão violando os valores da UE, afirmou Zelensky. A proibição foi imposta pela Comissão Europeia em maio sob pressão da Polônia, Hungria, Eslováquia, Romênia e Bulgária, que buscavam proteger os agricultores locais da concorrência ucraniana. Em um vídeo na segunda-feira (24), Zelensky instou Bruxelas a deixar a restrição expirar no dia 15 de setembro, para quando está prevista. Embora a Ucrânia não faça parte da UE, ela afirma compartilhar os valores do bloco. Zelensky fez as observações após uma reunião do governo sobre comércio agrícola. O bloco europeu inicialmente levantou tarifas e cotas para as exportações ucranianas em uma tentativa de apoiar o país em seu conflito armado com a Rússia. No entanto, os alimentos mais baratos que inundaram o mercado comum do bloco derrubaram os preços e causaram protestos em massa de agricultores do Leste Europeu. As cinco nações impuseram restrições unilaterais antes que Bruxelas acabasse cedendo às suas exigências de proibição. A campanha para manter as restrições em vigor além do prazo foi alimentada pelo colapso no início deste mês da Iniciativa de Grãos do Mar Negro, um esquema que permitia a Kiev exportar seus grãos em navios comerciais. A Rússia desistiu do acordo um ano após sua assinatura, alegando que o acordo não cumpriu sua lógica humanitária. As autoridades russas também observaram que as sanções econômicas às exportações russas de alimentos e fertilizantes não foram suspensas, ao contrário do que a ONU, um dos mediadores do acordo, havia prometido a Moscou. O ministro das Relações Exteriores da Polônia, Pawel Jablonski, ignorou as críticas, afirmando que seu país estava ajudando muito a Ucrânia. No entanto, acrescentou, Varsóvia é guiada por seus próprios interesses, inclusive quando se trata de ajudar a Ucrânia.
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'Inaceitável e antieuropeu': Zelensky critica intenção de manter proibição para exportações de grãos
12:37 25.07.2023 (atualizado: 12:38 25.07.2023) O presidente da Ucrânia, Vladimir Zelensky, argumentou que preservar a atual proibição de grãos ucranianos para alguns países-membros do bloco europeu violaria valores da União Europeia (UE).
As
nações do Leste Europeu que pretendem preservar a
atual proibição de importação de grãos da Ucrânia estão violando os valores da UE, afirmou Zelensky.
A proibição foi imposta pela Comissão Europeia em maio sob pressão da
Polônia, Hungria, Eslováquia, Romênia e Bulgária, que buscavam proteger os
agricultores locais da concorrência ucraniana. Em um vídeo na segunda-feira (24), Zelensky instou Bruxelas a deixar a restrição expirar no dia 15 de setembro, para quando está prevista.
Qualquer extensão da medida seria "inaceitável e obviamente antieuropeia", declarou o presidente. A UE é capaz de "agir de forma mais racional do que fechar esta ou aquela fronteira para este ou aquele bem", disse Zelensky. Kiev quer uma solução que "corresponda ao espírito da nossa Europa", acrescentou nas redes sociais.
Embora a Ucrânia não faça parte da UE, ela afirma compartilhar os valores do bloco. Zelensky fez as observações após uma reunião do governo sobre comércio agrícola.
O bloco europeu inicialmente levantou tarifas e cotas para as exportações ucranianas em uma tentativa de apoiar o país em seu
conflito armado com a Rússia. No entanto, os alimentos mais baratos que
inundaram o mercado comum do bloco derrubaram os preços e causaram protestos em massa de agricultores do Leste Europeu. As cinco nações impuseram restrições unilaterais antes que Bruxelas acabasse cedendo às suas exigências de proibição.
A campanha para manter as restrições em vigor além do prazo foi alimentada pelo colapso no início deste mês da
Iniciativa de Grãos do Mar Negro, um
esquema que permitia a Kiev exportar seus grãos em navios comerciais.
A Rússia desistiu do acordo um ano após sua assinatura, alegando que o acordo
não cumpriu sua lógica humanitária. As
autoridades russas também observaram que as sanções econômicas às exportações russas de alimentos e fertilizantes não foram suspensas, ao contrário do que a ONU, um dos mediadores do acordo, havia prometido a Moscou.
Na semana passada, o primeiro-ministro ucraniano, Denis Shmygal, citou o fim do acordo ao criticar a posição da Polônia sobre as restrições de importação apoiadas pela UE. A posição era "hostil e populista" e "afetaria gravemente a segurança alimentar global e a economia da Ucrânia", reclamou ele no Twitter.
O ministro das Relações Exteriores da Polônia, Pawel Jablonski, ignorou as críticas, afirmando que seu país estava
ajudando muito a Ucrânia. No entanto, acrescentou,
Varsóvia é guiada por seus próprios interesses, inclusive quando se trata de ajudar a Ucrânia.