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Operação militar especial russa
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Especialistas ocidentais acreditam que OTAN é responsável pelo fracasso da contraofensiva ucraniana

© Sputnik / Konstantin MikhalchevskySoldado do Corpo de Fuzileiros Navais da Frota do Mar Negro da Rússia muda de posição durante ação em Kherson em 24 de novembro de 2022
Soldado do Corpo de Fuzileiros Navais da Frota do Mar Negro da Rússia muda de posição durante ação em Kherson em 24 de novembro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 26.07.2023
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A responsabilidade pela decepcionante contraofensiva das Forças Armadas da Ucrânia é dos países da OTAN, que estão muito focados no lado tecnológico e não prestaram a devida atenção ao treinamento e formação dos soldados ucranianos, afirmaram especialistas ocidentais à revista Newsweek.
Segundo eles, a aliança adiou os prazos para o início da ofensiva das tropas ucranianas, mas não conseguiu prepará-las adequadamente para sua implementação.

"O momento da ação no verão [europeu] foi impulsionado por cronogramas arbitrários da OTAN, não ucranianos", disse o analista militar Allan Orr à Newsweek. Ele também acrescentou que, "na realidade, os russos se adaptaram mais rápido do que os ucranianos foram treinados".

Por sua vez, outro especialista, o pesquisador da Universidade de Bolonha Nicolò Fasola, acredita que o Ocidente subestimou a importância do processo de treinamento para uma ofensiva bem-sucedida.

"Acho que pressionamos demais o lado tecnológico da estratégia, esperando que apenas dando à Ucrânia armamento ocidental avançado isso seria suficiente para eles superarem as forças russas que têm equipamento menos avançado. Sim, demos aos ucranianos armas ocidentais de última geração, mas não tivemos tempo suficiente para treiná-los completa e adequadamente", destacou ele.

A ofensiva ucraniana nas linhas de operações a sul de Donetsk, de Zaporozhie e de Artyomovsk (Bakhmut, na denominação ucraniana) começou em 4 de junho.
Como disse o presidente russo, Vladimir Putin, em 27 de junho, Ucrânia perdeu 259 tanques e 780 veículos blindados desde o início da chamada contraofensiva, enquanto 41 tanques e 102 veículos blindados só na linha de Orekhovo e na linha de Zaporozhie na última semana.
Na terça-feira (11), o ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, informou que, desde o início de sua contraofensiva, Kiev sofreu mais de 26 mil baixas em soldados ucranianos e perdeu mais de três mil peças de várias armas.
Franco-atiradores do Exército ucraniano mudam de posição diante das tropas russas perto de Artyomovsk (Bakhmut, para os ucranianos), região de Donetsk, 2 de maio de 2023. - Sputnik Brasil, 1920, 25.07.2023
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