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'Se juntar à Nova Rota da Seda da China foi uma decisão atroz', diz ministro da Defesa italiano

© AP Photo / Takashi AoyamaO ministro da Defesa da Itália, Guido Crosetto, durante uma reunião trilateral com o ministro da Defesa da Grã-Bretanha, Ben Wallace, e o ministro da Defesa do Japão, Yasukazu Hamada, 16 de março de 2023
O ministro da Defesa da Itália, Guido Crosetto, durante uma reunião trilateral com o ministro da Defesa da Grã-Bretanha, Ben Wallace, e o ministro da Defesa do Japão, Yasukazu Hamada, 16 de março de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 30.07.2023
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A Itália assinou o acordo com Pequim em março de 2019. Caso o pacto não seja quebrado até dezembro, o mesmo se renova por mais cinco anos automaticamente. Porém, tal renovação vem enfrentado resistência dentro do governo italiano e pressão do G7.
Neste domingo (30), o ministro da Defesa italiano, Guido Crosetto, disse que Roma tomou uma decisão "improvisada e atroz" ao ingressar na Nova Rota da Seda da China (BRI, na sigla em inglês) há quatro anos.

"A decisão de ingressar na Nova Rota da Seda foi um ato improvisado e atroz, que multiplicou as exportações da China para a Itália, mas não teve o mesmo efeito nas exportações italianas para a China", disse Crosetto segundo a Reuters.

A Itália aderiu à nova rota sob governo anterior, tornando-se o único grande país ocidental a dar esse passo. Crosetto faz parte da atual administração da premiê Giorgia Meloni, a qual está considerando romper com o acordo.
"A questão hoje é: como sair da BRI sem prejudicar as relações [com Pequim]. Porque é verdade que a China é concorrente, mas também é parceira", acrescentou o ministro.
No final de junho, o governo chinês enviou alto diplomata à capital italiana para convencer Roma a ficar no acordo que tem validade até 22 de dezembro.
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Em maio, na reunião de países do G7, o subsecretário do Ministério das Relações Exteriores da Itália, Giorgio Silli, disse que "embora uma decisão final não tenha sido tomada, não há dúvidas de que a Itália pertence estrategicamente ao Ocidente […]", acrescentando que uma posição acontecerá "tendo em conta a reflexão mais ampla em curso com a OTAN, G7 e parceiros da UE sobre a relação com a China", conforme noticiado.
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