- Sputnik Brasil, 1920
Panorama internacional
Notícias sobre eventos de todo o mundo. Siga informado sobre tudo o que se passa em diferentes regiões do planeta.

Mídia explica verdadeira razão pela qual a China poderia não integrar acordo comercial do Pacífico

© AP Photo / Eugene HoshikoToshimitsu Motegi, ministro da Economia, Comércio e Indústria do Japão, sentado com outros ministros e delegados de um bloco comercial da Orla do Pacífico, participa de uma coletiva de imprensa conjunta após uma sessão da Parceria Transpacífica Abrangente e Progressiva (CPTPP) em Tóquio, 19 de janeiro de 2019.
Toshimitsu Motegi, ministro da Economia, Comércio e Indústria do Japão, sentado com outros ministros e delegados de um bloco comercial da Orla do Pacífico, participa de uma coletiva de imprensa conjunta após uma sessão da Parceria Transpacífica Abrangente e Progressiva (CPTPP) em Tóquio, 19 de janeiro de 2019. - Sputnik Brasil, 1920, 31.07.2023
Nos siga no
O Acordo Abrangente e Progressivo para a Parceria Transpacífica é a nova versão de um acordo comercial anterior, que foi abandonado pelos EUA em 2017.
Os principais obstáculos para a entrada da China no Acordo Abrangente e Progressivo para a Parceria Transpacífica (CPTPP, na sigla em inglês) são políticos, escreve na segunda-feira (31) a agência britânica Reuters.
Em julho, o Reino Unido aderiu ao pacto dois anos após a primeira candidatura, abrindo o caminho para a entrada de candidatos como a China, a Costa Rica, o Equador, Taiwan, a Ucrânia e o Uruguai.
No entanto, o atual pacto é uma evolução do Tratado de Parceria Trans-Pacífico Abrangente e Progressivo (TPP-11, na sigla em inglês), originalmente criado para excluir a China. Sua assinatura pelos EUA foi torpedeada em 2017 pelo então recém-eleito presidente Donald Trump, o que impediu sua entrada em funcionamento.
Desde então, ele foi recriado como CPTPP, mas os EUA também ainda não mostraram vontade de integrar, enquanto a China se expressou a favor.
A China pode cumprir os exigentes requisitos de ingresso, forçando os membros a tomar uma decisão politicamente desconfortável sobre se deixarão Pequim aderir a um acordo criado para combater sua crescente influência.
Funcionários trabalham em instalação de produção de semicondutores da Renesas Electronics, durante excursão organizada pelo governo para jornalistas em Pequim, em 14 de maio de 2020. A China anunciou incentivos fiscais para estimular o crescimento de sua indústria de semicondutores após sanções dos EUA - Sputnik Brasil, 1920, 18.06.2023
Panorama internacional
Governo dos EUA pondera abandonar acordo de ciência e tecnologia de 1979 assinado com a China
A ausência da maior economia do mundo incentiva o país asiático a ingressar, pois "o motivo oculto" de Pequim é "derrotar o esquema dos EUA de usar o CPTPP como forma de conter a China", opinou Henry Gao, professor de direito da Universidade de Administração de Cingapura, à Reuters.
A China tem também mostrado alguma vontade de efetuar reformas, em linha com os padrões do acordo comercial, apesar de a Reuters referir várias preocupações, como a forte influência e apoio às empresas estatais, e o suposto roubo de direitos de autor de empresas ocidentais.
Quando perguntado se havia um prazo para a análise dos próximos pedidos, o ministro do Comércio da Nova Zelândia, Damien O'Connor, país anfitrião da CPTPP, respondeu que "não".
Segundo a mídia britânica, todos os Estados-membros do CPTPP têm de acordar a aprovação de um membro. A Austrália, por exemplo, disse que não apoiaria o pedido da China enquanto Pequim continuar a bloquear a importação de produtos australianos, incluindo vinho e cevada. Além disso, ela, o Canadá, EUA, Japão e a Nova Zelândia emitiram em junho uma declaração conjunta que condena a "coerção econômica", em uma alusão ao alegado comportamento da China.
Feed de notícias
0
Para participar da discussão
inicie sessão ou cadastre-se
loader
Bate-papos
Заголовок открываемого материала