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Alemanha se recusa a entregar mísseis de cruzeiro a Kiev porque não há 'necessidade urgente'
Alemanha se recusa a entregar mísseis de cruzeiro a Kiev porque não há 'necessidade urgente'
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Não há "necessidade urgente" de enviar mísseis de cruzeiro Taurus KEPD 350 à Ucrânia, pois as "preocupações são óbvias", disse o ministro da Defesa alemão... 04.08.2023, Sputnik Brasil
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Neste contexto, o ministro afirmou que a Alemanha não é o único país a recusar enviar mísseis de cruzeiro para Kiev, e recordou que os EUA também não os forneceram. O governo federal alemão mostra-se relutante porque os projécteis podem atingir território russo.No entanto, políticos alemães da União Democrata-Cristã, do Partido Democrático Livre e dos Verdes apoiam o início das entregas de mísseis Taurus.Na sua opinião, o treinamento de militares ucranianos, a engenharia e os veículos blindados são prioritários, embora o ministro não descarte totalmente que Berlim entregue este tipo de armamento no futuro, afirmam meios locais.A Bundeswehr (Forças Armadas alemãs) tem cerca de 600 mísseis de cruzeiro, grande parte dos quais estão operacionais. Trata-se de uma classe de armas lançadas de aviões com ogivas de meia tonelada de peso, cuja missão seria romper as cadeias logísticas do Exército inimigo.Em maio, o presidente ucraniano Vladimir Zelensky havia solicitado esta arma de longo alcance ao chanceler Olaf Scholz, durante uma visita a Berlim no início do mês. O fato foi confirmado pelo gabinete de Pistorius, mas Scholz afirmou mais tarde que não quer que as armas enviadas a Kiev sejam utilizadas para atacar o território russo.
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Alemanha se recusa a entregar mísseis de cruzeiro a Kiev porque não há 'necessidade urgente'
Não há "necessidade urgente" de enviar mísseis de cruzeiro Taurus KEPD 350 à Ucrânia, pois as "preocupações são óbvias", disse o ministro da Defesa alemão, Boris Pistorius, se referindo ao grande alcance de tais armas, que é de cerca de 500 km.
Neste contexto, o ministro afirmou que a Alemanha não é o único país a recusar enviar mísseis de cruzeiro para Kiev, e recordou que os EUA também não os forneceram. O governo federal alemão mostra-se relutante porque os projécteis podem atingir território russo.
No entanto, políticos alemães da União Democrata-Cristã, do Partido Democrático Livre e dos Verdes apoiam o início das
entregas de mísseis Taurus.
"Ainda não chegou a hora de tomarmos uma decisão", argumentou Pistorius, enfatizando que ele não vê "nenhuma necessidade urgente de tomar uma decisão agora" sobre a entrega.
Na sua opinião, o treinamento de militares ucranianos, a engenharia e os veículos blindados são prioritários, embora o ministro não descarte totalmente que Berlim entregue este tipo de armamento no futuro, afirmam meios locais.
A Bundeswehr (Forças Armadas alemãs)
tem cerca de 600 mísseis de cruzeiro, grande parte dos quais estão operacionais. Trata-se de uma classe de armas lançadas de
aviões com ogivas de meia tonelada de peso, cuja missão seria romper as cadeias logísticas do Exército inimigo.
Em maio, o presidente ucraniano Vladimir Zelensky havia solicitado esta arma de longo alcance ao chanceler Olaf Scholz, durante
uma visita a Berlim no início do mês. O fato foi confirmado pelo gabinete de Pistorius, mas
Scholz afirmou mais tarde que não quer que as armas enviadas a Kiev sejam utilizadas para atacar o território russo.