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Zelensky acredita que Ocidente o começará a pressionar para negociações de paz, diz mídia

© AP Photo / Pavel GolovkinO presidente da Ucrânia, Vladimir Zelensky, deixa o palco depois de discursar em uma coletiva de imprensa em uma cúpula da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) em Vilnius
O presidente da Ucrânia, Vladimir Zelensky, deixa o palco depois de discursar em uma coletiva de imprensa em uma cúpula da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) em Vilnius - Sputnik Brasil, 1920, 05.08.2023
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O líder ucraniano enviou uma equipe de diplomatas para uma reunião multinacional sobre o conflito sem a Rússia, citou o jornal norte-americano The New York Times (NYT).
Vladimir Zelensky, presidente da Ucrânia, acredita que o Ocidente começará a pressioná-lo para que a Ucrânia entre em negociações de paz com a Rússia nos próximos meses, informou no sábado (5) o jornal norte-americano The New York Times (NYT).
"Zelensky disse a seus diplomatas na quarta-feira [2] que as coisas ficarão ainda mais difíceis, pois é provável que a pressão aumente nos próximos meses para encontrar um caminho negociado para a paz", escreve o NYT.
Segundo o jornal, o líder ucraniano pediu aos representantes ucranianos que usassem todos os recursos, "oficiais e não oficiais, institucionais e de mídia, diplomacia cultural e o poder da sinceridade humana comum", para convencer o resto do mundo a apoiar a posição de Kiev.
Enquanto isso, na cidade de Jeddah, na Arábia Saudita, representantes de quase 40 países se reuniram para discutir o conflito na Ucrânia. A reunião está sendo realizada sem a participação da Rússia, e vários dos países convidados rejeitam a ideia de escolher lados, pois veem o conflito como uma luta entre grandes poderes.
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Altos funcionários ucranianos contaram ao NYT que a escolha da Arábia Saudita como anfitriã da cúpula não foi acidental, e que a Ucrânia fez de tudo para "cortejar o reino rico em recursos". Riad tem mantido uma linha cautelosa em relação ao conflito, fornecendo ajuda financeira a Kiev e cultivando laços estreitos com Moscou, nota a mídia norte-americana.
A China também está participando da reunião. De acordo com Alicja Bachulska, membro do Conselho Europeu de Relações Exteriores que estuda a política externa chinesa, a participação de Pequim não significa que ela está mudando sua posição, mas que tal pode ajudar a "polir um esforço cuidadosamente cultivado" para parecer um ator neutro.
"Parece uma situação de ganho-ganho" para o país asiático, comentou ela.
Funcionários ocidentais e ucranianos têm procurado temperar as expectativas para a reunião, acreditando que ela não deve mudar a posição de muitos dos países, e que não deve aproximar o fim do conflito, escreve o NYT.
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