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Tal como o BRICS, 'defendemos o multilateralismo' e uma nova ordem mundial, diz chanceler da Bolívia
Tal como o BRICS, 'defendemos o multilateralismo' e uma nova ordem mundial, diz chanceler da Bolívia
Sputnik Brasil
Em entrevista à Sputnik, o chanceler boliviano Rogelio Mayta explicou quais as perspectivas do governo de Luis Arce na cúpula do BRICS, que ocorrerá na África... 06.08.2023, Sputnik Brasil
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Em 31 de julho, a Bolívia oficializou sua intenção de ingressar no BRICS, e o líder do país, Luis Arce, participará da próxima cúpula do bloco, que ocorrerá em Joanesburgo.Por sua vez, o ministro das Relações Exteriores da Bolívia, Rogelio Mayta, destacou que a Bolívia também é um país em desenvolvimento.O chanceler ainda destacou que o modelo econômico de desenvolvimento da Bolívia faz com que o país possa desenvolver suas próprias capacidades econômicas em diversas áreas, principalmente, na de extração de lítio.A China e a Rússia, membros do bloco, recentemente intensificaram os investimentos para desenvolver os enormes recursos de lítio da Bolívia, incluindo três acordos com duas empresas chinesas e uma russa no valor total de US$ 2,8 bilhões (cerca de R$ 13,2 bilhões), assinados este ano.Mayta ressaltou que o programa econômico promovido pelo governo compartilha valores e visões do bloco do BRICS.Segundo Mayta, a Bolívia compartilha com o bloco uma trajetória similar e "uma forma diversificada de pensar", diferentemente do "mundo capitalista desenvolvido", que "às vezes se esquecem de onde vieram".O chanceler boliviano também alertou que "as coisas estão se compondo da maneira que sempre deveriam estar", e que é "inegável, e não se pode tapar o sol com a peneira, ou seja, as grandes potências econômicas como a China, Índia, África do Sul, Brasil e Rússia atingiram um alto nível de desenvolvimento tecnológico".A 15ª cúpula do BRICS está marcada para os dias 22 e 24 de agosto em um centro de convenções em Joanesburgo. Um dos temas prioritários do evento, é a criação de uma moeda própria do grupo.No momento, o grupo BRICS reúne cinco países influentes de três continentes: Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Porém, cada vez mais Estados manifestam seu desejo de aderir ao bloco.Em 2022, Irã e Argentina enviaram solicitações oficiais de adesão ao BRICS. Mais tarde, tal desejo foi expresso pela Argélia e Egito (na África), pela Turquia, Arábia Saudita, Bahrein e Emirados Árabes Unidos (no Oriente Médio) e pela Indonésia, um dos principais países do Sul Asiático.
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Tal como o BRICS, 'defendemos o multilateralismo' e uma nova ordem mundial, diz chanceler da Bolívia
08:07 06.08.2023 (atualizado: 13:43 06.08.2023) Em entrevista à Sputnik, o chanceler boliviano Rogelio Mayta explicou quais as perspectivas do governo de Luis Arce na cúpula do BRICS, que ocorrerá na África do Sul de 22 a 24 de agosto.
Em 31 de julho, a Bolívia oficializou sua
intenção de ingressar no BRICS, e o líder do país, Luis Arce, participará da próxima cúpula do bloco, que ocorrerá em Joanesburgo.
Por sua vez, o ministro das Relações Exteriores da Bolívia, Rogelio Mayta, destacou que a Bolívia também é um país em desenvolvimento.
"O desenvolvimento do mundo gerou as condições para que tenhamos hoje a possibilidade de construir uma nova ordem mundial. Obviamente, esta nova ordem mundial vai implicar o deslocamento da hegemonia de algum país, bem como a perda da capacidade de algumas potências, fundamentalmente europeias, de influenciar determinados territórios em outros continentes", assegurou Mayta à Sputnik.
O chanceler ainda destacou que o modelo econômico de desenvolvimento da Bolívia faz com que o país possa
desenvolver suas próprias capacidades econômicas em diversas áreas, principalmente, na de extração de lítio.
A China e a Rússia, membros do bloco, recentemente intensificaram os investimentos para desenvolver os enormes recursos de lítio da Bolívia, incluindo três acordos com duas empresas chinesas e uma russa no valor total de US$ 2,8 bilhões (cerca de R$ 13,2 bilhões), assinados este ano.
Mayta ressaltou que o programa econômico promovido pelo governo compartilha valores e visões do bloco do BRICS.
"Nosso modelo é baseado na aspiração de alcançar a soberania, o que na realidade é a aspiração de todos os Estados", afirmou.
Segundo Mayta, a Bolívia compartilha com o bloco uma trajetória similar e "uma forma diversificada de pensar", diferentemente do "mundo capitalista desenvolvido", que "às vezes se esquecem de onde vieram".
"Refutamos uma ordem internacional em que prevaleça a hegemonia. Por isso, postulamos a prevalência da multipolaridade [...]. Defendemos a dignidade do multilateralismo, como um cenário internacional em que os países possam se reunir em igualdade de perspectivas relativamente a cada povo, a cada nação, a cada Estado, a cada Governo, sem que uns tentem subjugar os outros, para além dos belos discursos do neocolonialismo que nos designam eufemisticamente como 'áreas de influência'", declarou Mayta.
O chanceler boliviano também alertou que "as coisas estão se compondo da maneira que sempre deveriam estar", e que é "inegável, e não se pode tapar o sol com a peneira, ou seja, as grandes potências econômicas como a China, Índia, África do Sul, Brasil e Rússia atingiram um alto nível de desenvolvimento tecnológico".
A 15ª cúpula do BRICS está marcada para os
dias 22 e 24 de agosto em um centro de convenções em Joanesburgo. Um dos temas prioritários do evento, é a criação de uma moeda própria do grupo.
No momento, o grupo BRICS reúne cinco países influentes de três continentes: Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Porém, cada vez mais Estados manifestam seu desejo de aderir ao bloco.
Em 2022, Irã e Argentina enviaram solicitações oficiais de adesão ao BRICS. Mais tarde, tal desejo foi expresso pela Argélia e Egito (na África), pela Turquia, Arábia Saudita, Bahrein e Emirados Árabes Unidos (no Oriente Médio) e pela Indonésia, um dos principais países do Sul Asiático.