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China exige às Filipinas que retire navio de guerra que encalhou intencionalmente em 1999

© AP Photo / Guarda Costeira das FilipinasNavio da Guarda Costeira da China (à direita) supostamente obstrui navio Malabrigo da Guarda Costeira das Filipinas perto do atol Second Thomas Shoal, no mar do Sul da China, 30 de junho de 2023
Navio da Guarda Costeira da China (à direita) supostamente obstrui navio Malabrigo da Guarda Costeira das Filipinas perto do atol Second Thomas Shoal, no mar do Sul da China, 30 de junho de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 07.08.2023
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No domingo (6) Manila acusou Pequim de confrontar agressivamente uma de suas embarcações militares, tendo a China dito anteriormente que deu um aviso para não serem enviados navios para lá.
A China disse na segunda-feira (7) às Filipinas para remover seu navio de guerra encalhado do Second Thomas Shoal, no mar do Sul da China, após o mais recente incidente na área, citou a agência britânica Reuters.
As Filipinas tinham acusado no domingo (6) a Guarda Costeira da China de bloquear com canhões d'água em um navio de reabastecimento militar filipino durante uma missão rotineira no local, que envolvia o suprimento de um navio militar americano da Segunda Guerra Mundial, onde vivem alguns militares filipinos. Ele foi encalhado intencionalmente em 1999 para reivindicar a posse do Second Thomas Shoal, um recife submerso que faz parte das ilhas Spratly do mar do Sul da China.
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A China, por sua vez, instou as Filipinas a restaurar o Second Thomas Shoal e disse que permitiu o transporte de necessidades diárias, incluindo alimentos, para o navio encalhado. Segundo ela, o canhão d'água foi usado para evitar a colisão de uma interceptação direta.
Ela disse ter soberania "indiscutível" sobre a área e pediu às Filipinas que parassem atividades não autorizadas nessas águas.
Pequim advertiu anteriormente Manila para não enviar navios para o Second Thomas Shoal e não enviar "materiais de construção usados para reparos e reforços em larga escala" para o navio de guerra depois que soube desse recente plano de abastecimento, anunciou a Guarda Costeira da China em um comunicado nesta segunda-feira (7).
A China reivindica a soberania de quase todo o mar do Sul da China e da ilha Spratly. A ilha também é reivindicada por Brunei, Malásia, Vietnã e o território autogovernado de Taiwan.
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