- Sputnik Brasil, 1920
Notícias do Brasil
Notícias sobre política, economia e sociedade do Brasil. Entrevistas e análises de especialistas sobre assuntos que importam ao país.

Mídia: Lula defende Venezuela e Argentina no BRICS, mas Itamaraty teme perda de influência do Brasil

© TV Brasil GOVPresidente Lula é entrevistado por Marcos Uchoa no programa Conversa com o Presidente, em Brasília, 25 de julho, de 2023
Presidente Lula é entrevistado por Marcos Uchoa no programa Conversa com o Presidente, em Brasília, 25 de julho, de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 07.08.2023
Nos siga no
Na medida em que mais países desejam integrar o bloco político, o Itamaraty se preocupa com a diluição da influência brasileira no caso de uma expansão expressiva.
O bloco BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) está em processo de formalizar sua expansão, na medida em que cada vez mais Estados manifestam interesse em aderir ao grupo.
No fim de agosto, líderes e representantes dos cinco países-membros vão se reunir em uma cúpula na África do Sul para tratar dos procedimentos para a expansão da entidade.
Recentemente, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem feito declarações favoráveis à inclusão de países como Arábia Saudita, Venezuela e Argentina, mas, ao contrário da China, o Brasil é hoje o membro que mais apresenta resistências à ampliação do bloco.
O país asiático, com apoio da Rússia e África do Sul, adota uma posição favorável à integração de praticamente todos os candidatos — a membros plenos ou observadores e associados — que tenham manifestado interesse em fazer parte do BRICS.
De acordo com a Folha de São Paulo, dentro do governo Lula, no entanto, a tática da nação liderada por Xi Jinping é vista como uma expansão desorganizada do BRICS e que não atende aos interesses do Brasil.
Chanceler da Bolívia, Rogelio Mayta - Sputnik Brasil, 1920, 06.08.2023
Panorama internacional
Tal como o BRICS, 'defendemos o multilateralismo' e uma nova ordem mundial, diz chanceler da Bolívia
A avaliação interna na gestão Lula é que o BRICS, justamente por sua concisão, dá ao Brasil um peso e protagonismo que ele não encontra em outros fóruns internacionais. Ainda segundo a mídia, diplomatas teriam afirmado que um crescimento desenfreado diluiria essa influência.
Em recente entrevista a correspondentes internacionais, Lula defendeu a entrada de Arábia Saudita e outros países interessados no BRICS ao mesmo tempo em que fez críticas ao G7 (grupo composto por Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido), dizendo que o modo de fazer política do grupo está superado.
"Acho extremamente importante a Arábia Saudita entrar no BRICS. Os Emirados Árabes, se quiserem entrar no BRICS, a Argentina, também", declarou o presidente, na mesma linha de boas-vindas que daria à Venezuela em declaração anterior.
A lista de possíveis candidatos é extensa, mais de 20 países já manifestaram interesse, entre os quais Argentina, Bangladesh, Bahrein, Cuba, Egito, Indonésia, Irã, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos e Venezuela. O negociador-chefe da África do Sul disse que o número de interessados se aproxima de 40.
Feed de notícias
0
Para participar da discussão
inicie sessão ou cadastre-se
loader
Bate-papos
Заголовок открываемого материала