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'Intervenção da CEDEAO no Níger pode colocar toda África em guerra', diz assessor de líder deposto
'Intervenção da CEDEAO no Níger pode colocar toda África em guerra', diz assessor de líder deposto
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Nesta quarta-feira (9), Antinekar Al-Hassan, conselheiro político do ex-presidente nigerino Mohamed Bazoum, concedeu uma série de declarações à Sputnik e entre... 09.08.2023, Sputnik Brasil
2023-08-09T16:20-0300
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A Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) suspendeu toda a ajuda financeira ao Níger, congelou bens e impôs a proibição de voos comerciais de e para o país, bem como fechou todas as fronteiras em resposta ao golpe. A Nigéria, vizinha do sul do Níger, cortou o fornecimento de eletricidade ao país.Já do lado europeu, a União Europeia informou que as sanções contra o Níger estão começando a entrar em vigor, causando escassez de alimentos e medicamentos, e que só assim "a junta pode enfraquecer".Ao mesmo tempo, Al-Hassan chamou atenção para o fato de que a intervenção da CEDEAO no país africano pode resultar em toda uma África em guerra."Acho que a CEDEAO não saberá o preço deste erro de intervenção militar no Níger, porque se eles intervirem militarmente, isso significa que toda a África estará em guerra", disse o conselheiro à Sputnik.Mais cedo no dia de hoje (9), os rebeldes do Níger alegaram que os militares franceses atacaram a Guarda Nacional e violaram o espaço aéreo do país, conforme noticiado.Agora no final da tarde, Al-Hassan disse que os franceses se recusaram a deixar o país: "A junta exigiu a saída dos franceses, mas os franceses se recusaram a sair. Eles não vão deixar o país, este é um regime ilegítimo", afirmou.De manhã, a chancelaria russa disse ser improvável que a intervenção dos militares da CEDEAO ajude a normalizar a situação no país.Em 27 de julho, um grupo de militares anunciou o fim do governo do presidente Mohamed Bazoum. A afirmação deles se deu horas após o palácio presidencial ser cercado. Os militares justificaram a derrubada de Bazoum afirmando que durante seu governo a segurança ao redor do país piorou, assim como a economia e o bem-estar social.
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'Intervenção da CEDEAO no Níger pode colocar toda África em guerra', diz assessor de líder deposto
16:20 09.08.2023 (atualizado: 13:40 10.08.2023) Nesta quarta-feira (9), Antinekar Al-Hassan, conselheiro político do ex-presidente nigerino Mohamed Bazoum, concedeu uma série de declarações à Sputnik e entre elas disse que é contra as sanções impostas contra o país devido a um recente golpe militar.
A Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) suspendeu toda a ajuda financeira ao Níger, congelou bens e impôs a proibição de voos comerciais de e para o país, bem como fechou todas as fronteiras em resposta ao golpe. A Nigéria, vizinha do sul do Níger, cortou o fornecimento de eletricidade ao país.
"Estas [sanções] são ilegais e ilegítimas. Somos contra as sanções. Não será a junta que vai sofrer, o povo do Níger vai sofrer", disse Al-Hassan à agência.
Já do lado europeu, a União Europeia
informou que as sanções contra o Níger estão começando a entrar em vigor, causando escassez de alimentos e medicamentos, e que só assim "a junta pode enfraquecer".
"As sanções estão começando a fazer efeito. Não há medicamentos suficientes, não há comida suficiente. As quedas de energia são ainda mais frequentes do que antes. Se queremos que a junta [militar nigerina] enfraqueça, devemos continuar com as sanções", disse Emanuela Del Re, representante especial da União Europeia para o Sahel.
Ao mesmo tempo, Al-Hassan chamou atenção para o fato de que a intervenção da CEDEAO no país africano pode resultar em toda uma África em guerra.
"Acho que a CEDEAO não saberá o preço deste erro de intervenção militar no Níger, porque se eles intervirem militarmente, isso significa que toda a África estará em guerra", disse o conselheiro à Sputnik.
Mais cedo no dia de hoje (9), os rebeldes do Níger alegaram que os militares franceses atacaram a Guarda Nacional e violaram o espaço aéreo do país,
conforme noticiado.
Agora no final da tarde, Al-Hassan disse que os franceses se recusaram a deixar o país: "A junta exigiu a saída dos franceses, mas os franceses se recusaram a sair. Eles não vão deixar o país, este é um regime ilegítimo", afirmou.
De manhã,
a chancelaria russa disse ser improvável que a intervenção dos militares da CEDEAO ajude a normalizar a situação no país.
"Apoiamos os esforços de mediação empreendidos pela comunidade africana para ajudar os nigerianos a superar a crise atual. Ao mesmo tempo, partimos do fato de que a intervenção de tropas da CEDEAO em um Estado soberano provavelmente não contribuirá tanto para o alcançar uma paz duradoura no Níger e a estabilização da situação na sub-região como um todo", disse Aleksei Zaitsev, vice-diretor do Departamento de Informação e Imprensa do Ministério das Relações Exteriores da Rússia.
Em 27 de julho, um grupo de militares anunciou o fim do governo do presidente Mohamed Bazoum. A afirmação deles se deu horas após o palácio presidencial ser cercado. Os militares justificaram a derrubada de Bazoum afirmando que durante seu governo a segurança ao redor do país piorou, assim como a economia e o bem-estar social.