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Analista: BRICS pode acelerar 'integração sul-americana' e assumir de vez protagonismo internacional
Analista: BRICS pode acelerar 'integração sul-americana' e assumir de vez protagonismo internacional
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No dia 1º de agosto, o ministro da Fazenda colombiano, Ricardo Bonilla, assegurou que a Colômbia foi convidada a fazer parte do BRICS. 10.08.2023, Sputnik Brasil
2023-08-10T07:43-0300
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Bonilla chegou afirmar que o BRICS é uma alternativa emergente que pode ser interessante, e que seu ingresso deve ser aprovado pelo Congresso.O analista internacional venezuelano Sergio Rodríguez Gelfenstein expressou à Sputnik seu desejo de que o BRICS seja um "acelerador do processo de integração sul-americana".Atualmente, o bloco, que conta com Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, representa mais de 30% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial, superando as economias do G7.Para o analista, o convite à Colômbia teve a participação do presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, e a expansão do grupo já é um movimento mundial.O analista ressaltou que, atualmente, grande parte dos governos sul-americanos é democrática, uma região totalmente heterogênea.Gelfenstein explicou que o bloco está passando por um processo de transformação, começando a ter protagonismo político, e que o bloco deve ser usado para construir uma estrutura distinta no sistema internacional, mais equitativa e que avance, englobando outros países.Conforme o analista, a operação russa na Ucrânia desmantelou o sistema internacional baseado na hegemonia, chantagem e ameaças, contribuindo de maneira importante para o crescimento e fortalecimento do BRICS no sistema internacional.O grupo BRICS é formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. A Arábia Saudita, Argélia, Argentina, Bolívia, Indonésia, Irã, Turquia, Bangladesh e Egito estão entre os países que também se inscreveram para ingressar no bloco.
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Analista: BRICS pode acelerar 'integração sul-americana' e assumir de vez protagonismo internacional
07:43 10.08.2023 (atualizado: 08:48 10.08.2023) No dia 1º de agosto, o ministro da Fazenda colombiano, Ricardo Bonilla, assegurou que a Colômbia foi convidada a fazer parte do BRICS.
Bonilla chegou afirmar que o BRICS é uma
alternativa emergente que pode ser interessante, e que seu ingresso deve ser aprovado pelo Congresso.
O analista internacional venezuelano Sergio Rodríguez Gelfenstein expressou à Sputnik seu desejo de que o BRICS seja um "acelerador do processo de integração sul-americana".
"O BRICS se transformou em algo que superou as próprias expectativas originais dos membros, que era gerar uma opção alternativa ao G7", indicou o analista.
Atualmente, o bloco, que conta com Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, representa mais de 30% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial, superando as economias do G7.
Para o analista, o convite à Colômbia teve a participação do presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, e a expansão do grupo já é um
movimento mundial.
"Mais de 20 países solicitaram seu ingresso ao BRICS e à medida em que isso ocorre em todas as regiões do mundo, em todos os continentes, já é possível falar sobre um movimento mundial em torno do crescimento e fortalecimento do bloco", afirmou Gelfenstein.
O analista ressaltou que, atualmente, grande parte dos governos sul-americanos é democrática, uma região totalmente heterogênea.
"Espero que a aproximação ao BRICS sirva como motivação ou acelerador do nosso próprio processo de integração sul-americana [...] e que a América do Sul possa entrar no BRICS", observou.
Gelfenstein explicou que o bloco está passando por um processo de transformação, começando a ter protagonismo político, e que o bloco deve ser usado para construir uma estrutura distinta no sistema internacional, mais equitativa e que avance, englobando outros países.
Conforme o analista, a operação russa na Ucrânia
desmantelou o sistema internacional baseado na hegemonia, chantagem e ameaças, contribuindo de maneira importante para o crescimento e fortalecimento do BRICS no sistema internacional.
O grupo BRICS é formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. A Arábia Saudita, Argélia, Argentina, Bolívia, Indonésia, Irã, Turquia, Bangladesh e Egito estão entre os países que também se inscreveram para ingressar no bloco.