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'Campanha de fake news', diz advogado de Bolsonaro sobre seu envolvimento em venda de joias
'Campanha de fake news', diz advogado de Bolsonaro sobre seu envolvimento em venda de joias
Sputnik Brasil
Segundo advogado, ele está sofrendo uma "campanha de mentiras de todos os tipos". Congresso começa a pressionar Bolsonaro e sua esposa, Michelle, com as... 13.08.2023, Sputnik Brasil
2023-08-13T12:32-0300
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Em nota divulgada neste domingo (13), Frederick Wassef, advogado do ex-presidente Jair Bolsonaro, disse estar sendo "alvo de mentiras" e negou participar do esquema de venda de joias investigado pela Polícia Federal.Wassef afirmou em nota que não participou de nenhuma tratativa nem auxiliou a venda de nenhuma joia de forma direta ou indireta, classificando o caso como "total armação". Ele também disse que está sofrendo uma "campanha de fake news e mentiras de todos os tipos, além de informações contraditórias e fora de contexto", segundo o UOL.De acordo com o advogado, ele só tomou conhecimento das joias em 2023 pela imprensa e que, na ocasião, Bolsonaro o autorizou a dar entrevistas sobre o assunto.Wassef é apontado pela PF como o responsável pela reaquisição de um relógio Rolex desviado e vendido nos Estados Unidos por auxiliares do ex-presidente. De acordo com o órgão, Wassef foi escalado pelo ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid, para uma "operação resgate" de um kit de joias feito com ouro branco.O papel do advogado teria sido recomprar um Rolex que foi vendido por Cid em junho de 2022. O temor dos auxiliares do ex-presidente era eventual decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) para devolver o objeto, relata a mídia.Apesar da nota publicada hoje (13), o texto de Wassef não aborda a participação do advogado no "resgate" da peça, aponta a mídia.A investigação sobre as joias e presentes dados por autoridades de outros países a Jair Bolsonaro aponta as digitais do ex-presidente na suspeita de desvio de bens públicos para enriquecimento pessoal.A operação deflagrada pela PF na sexta-feira (11), batizada de Lucas 12:2, dá início à reta final das apurações que podem resultar na acusação de Bolsonaro como líder de uma organização criminosa, segundo a Folha de São Paulo.A defesa do ex-mandatário levou 12 horas para responder uma nota sobre a operação, e nela afirmava que Bolsonaro "voluntariamente" pediu ao TCU em março deste ano a entrega de joias recebidas "até final decisão sobre seu tratamento, o que de fato foi feito".O caso das joias já gera pressão no Congresso contra o ex-presidente, como o pedido de deputados à PF e o Supremo Tribunal Federal (STF) solicitando a apreensão de passaporte do ex-mandatário e de sua esposa, Michelle Bolsonaro.Aliados do ex-presidente rechaçam a possibilidade dele ser apontado como "líder" de organização criminosa dizendo que é preciso ainda aguardar o fim das apurações, mas reconhecem que o cenário, desta vez, é diferente de quando a operação era sobre cartão de vacina ou golpe, relata a Folha.
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'Campanha de fake news', diz advogado de Bolsonaro sobre seu envolvimento em venda de joias
12:32 13.08.2023 (atualizado: 04:05 14.08.2023) Segundo advogado, ele está sofrendo uma "campanha de mentiras de todos os tipos". Congresso começa a pressionar Bolsonaro e sua esposa, Michelle, com as informações levantadas pela PF na última sexta-feira (11), mas seus aliados ficam mais silenciosos e na retaguarda.
Em nota divulgada neste domingo (13), Frederick Wassef, advogado do ex-presidente Jair Bolsonaro, disse estar sendo "alvo de mentiras" e negou participar do esquema de venda de joias investigado pela Polícia Federal.
Wassef afirmou em nota que não participou de nenhuma tratativa nem auxiliou a venda de nenhuma joia de forma direta ou indireta,
classificando o caso como "total armação". Ele também disse que está sofrendo uma "campanha de fake news e mentiras de todos os tipos, além de informações contraditórias e fora de contexto",
segundo o UOL.
De acordo com o advogado, ele
só tomou conhecimento das joias em 2023 pela imprensa e que, na ocasião, Bolsonaro o autorizou a dar entrevistas sobre o assunto.
Wassef é apontado pela PF como o
responsável pela reaquisição de um relógio Rolex desviado e vendido nos Estados Unidos por auxiliares do ex-presidente. De acordo com o órgão, Wassef foi escalado pelo
ex-ajudante de ordens de Bolsonaro,
Mauro Cid, para uma "operação resgate" de um kit de joias feito com ouro branco.
O papel do advogado teria sido recomprar um Rolex que foi vendido por Cid em junho de 2022. O temor dos auxiliares do ex-presidente era eventual decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) para devolver o objeto, relata a mídia.
Apesar da nota publicada hoje (13), o texto de Wassef não aborda a participação do advogado no "resgate" da peça, aponta a mídia.
A investigação sobre as joias e presentes dados por autoridades de outros países a Jair Bolsonaro
aponta as digitais do ex-presidente na suspeita de desvio de bens públicos para enriquecimento pessoal.
A operação deflagrada pela PF na sexta-feira (11), batizada de
Lucas 12:2, dá início à reta final das apurações que podem resultar na acusação de Bolsonaro como líder de uma organização criminosa,
segundo a Folha de São Paulo.
Por sua vez, interlocutores do ex-presidente ouvidos pela mídia, veem no episódio uma "trapalhada", mas atribuem a culpa a Mauro Cid, dizendo especialmente que, no final do mandato, ele acumulou poderes e afastou aliados que desaconselhariam Bolsonaro a vender os presentes, escreve a mídia.
A defesa do ex-mandatário
levou 12 horas para responder uma nota sobre a operação, e nela afirmava que Bolsonaro "voluntariamente" pediu ao TCU em março deste ano a entrega de joias recebidas "até final decisão sobre seu tratamento, o que de fato foi feito".
O caso das joias já gera pressão no Congresso contra o ex-presidente, como o pedido de deputados à PF e o Supremo Tribunal Federal (STF) solicitando a apreensão de passaporte do ex-mandatário e de sua esposa, Michelle Bolsonaro.
Aliados do ex-presidente rechaçam a possibilidade dele ser apontado como "líder" de organização criminosa dizendo que é preciso ainda aguardar o fim das apurações, mas reconhecem que o cenário, desta vez, é diferente de quando a operação era sobre cartão de vacina ou golpe, relata a Folha.