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IA na América Latina: Chile lidera, enquanto México e Brasil concentram patentes

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Representação gráfica de um conceito de inteligência artificial - Sputnik Brasil, 1920, 13.08.2023
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Um recente índice sobre capacidades de Inteligência Artificial (IA) dos países latino-americanos mostrou que, apesar dos avanços, a falta de supercomputadores e a fuga de talentos gera uma lacuna em relação aos países mais avançados.
A Comissão Econômica para América Latina e Caribe das Nações Unidas (CEPAL) revelou, durante uma conferência acompanhada pela Sputnik, o primeiro índice latino-americano de IA, comparando pela primeira vez os avanços dos países da região.
O índice foi elaborado a partir de vários indicadores pelo Centro Nacional de Inteligência Artificial (CENIA) do Chile, analisando a infraestrutura, formação profissional, capital humano avançado, pesquisa, entre outras áreas.
Dos 12 países estudados, o Chile lidera o índice com uma pontuação de 72,67, com a Internet mais rápida da região e grandes oportunidades de desenvolvimento de IA devido à implementação da tecnologia 5G.
Apesar do sucesso chileno, o país sofre uma migração de talentos mais significativa que o resto da região, além de não ter um bom desempenho com relação às patentes.
Conforme o diretor de relações com o CENIA, Rodrigo Durán, o México e o Brasil concentram cerca de 95% das patentes de IA, enquanto os outros 5% estão nos outros dez países.
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O índice indica que o Brasil está em segundo lugar no ranking com 65,31 pontos, enquanto o Uruguai aparece em terceiro com 54,99, seguido pela Argentina, Colômbia, México, Peru, Costa Rica, Bolívia, Panamá, Equador e Paraguai.
A pesquisa também revelou que houve uma fuga de talentos de aproximadamente 7% nas últimas três décadas.
Apesar dos problemas e desafios, o especialista indicou que os "sistemas locais estão amadurecendo", e já não dependem exclusivamente de profissionais estrangeiros.
O estudo também observa a existência de uma lacuna entre os países latino-americanos e outros mais desenvolvidos em matéria da IA.
Para Durán, uma das possíveis explicações para esta lacuna é que os "países da América Latina têm baixo poder de computação disponível".
Segundo ele, com exceção do Brasil, que tem um supercomputador disponível, a região não conta com infraestrutura suficiente.
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