https://noticiabrasil.net.br/20230814/franca-desvaloriza-perda-de-influencia-na-africa-e-apoia-posicao-da-cedeao-sobre-o-niger-29915465.html
França desvaloriza perda de influência na África e apoia posição da CEDEAO sobre o Níger
França desvaloriza perda de influência na África e apoia posição da CEDEAO sobre o Níger
Sputnik Brasil
O ministro francês se expressou a favor do posicionamento do bloco de países da África Ocidental, que falaram de uma necessidade de restaurar a ordem... 14.08.2023, Sputnik Brasil
2023-08-14T11:53-0300
2023-08-14T11:53-0300
2023-08-14T14:05-0300
panorama internacional
oriente médio e áfrica
frança
comunidade econômica dos estados da áfrica ocidental (cedeao)
níger
https://cdn.noticiabrasil.net.br/img/07e7/08/0e/29915587_0:171:3035:1878_1920x0_80_0_0_738df5b3cf0f24fe8c839a5275fac666.jpg
A França apoia a Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO, na sigla em francês) em sua posição sobre o Níger após o golpe de Estado, sublinhou Sébastien Lecornu, ministro das Forças Armadas francês, em uma entrevista ao jornal francês Var-Matin.Perguntado em declarações divulgadas no domingo (13) se teme uma possível intervenção militar do bloco regional no território do Níger, Lecornu respondeu que não, explicando que Paris dá seu "apoio total" a todas as conclusões da última cúpula da CEDEAO, cujo objetivo final, segundo ele, é a restauração da ordem constitucional no Níger.De acordo com o ministro das Forças Armadas, os militares franceses destacados no Níger estão acostumados a "situações complicadas". Ele também garantiu que a presença do contingente se deve ao compromisso de Paris com a luta contra o terrorismo e que o destacamento foi realizado a pedido das autoridades locais legítimas.Questionado sobre a clara perda de influência da França na África, Lecornu destacou que o país europeu continua particularmente influente no continente africano, e que, por esse motivo, "está muito exposto" e "é alvo de manobras de desestabilização".Ele detalhou que, após o golpe de Estado no Mali em agosto de 2020, as autoridades malinesas pararam de combater o terrorismo, o que fez com que 40% de seu território fosse controlado por grupos armados, que "ameaçam reconstituir uma forma de califado". Para o ministro, a situação em Burkina Faso também é "frágil", o que deixa "um grande foco terrorista [...] a poucos passos das margens do Mediterrâneo".A junta militar do Níger concordou em manter conversações com a CEDEAO, anunciou no domingo (13) o xeque Abdullahi Bala Lau, da delegação do Níger, citado pela agência catariana Al Jazeera.A reunião entre o general maliano Tchiani e a delegação do Níger ocorreu depois que a CEDEAO anunciou que é necessária uma intervenção militar no Níger para restaurar o presidente deposto Mohamed Bazoum e restabelecer "a ordem constitucional" no país.A viagem de Lau a Niamey foi aprovada por Bola Tinubu, presidente da CEDEAO e da Nigéria, o que, segundo a Al Jazeera, é um sinal de que o bloco continua buscando uma saída por meio do diálogo.
frança
níger
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
2023
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
notícias
br_BR
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
https://cdn.noticiabrasil.net.br/img/07e7/08/0e/29915587_152:0:2881:2047_1920x0_80_0_0_6649c548b5e5458589b1f9346ee71e20.jpgSputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
oriente médio e áfrica, frança, comunidade econômica dos estados da áfrica ocidental (cedeao), níger
oriente médio e áfrica, frança, comunidade econômica dos estados da áfrica ocidental (cedeao), níger
França desvaloriza perda de influência na África e apoia posição da CEDEAO sobre o Níger
11:53 14.08.2023 (atualizado: 14:05 14.08.2023) O ministro francês se expressou a favor do posicionamento do bloco de países da África Ocidental, que falaram de uma necessidade de restaurar a ordem constitucional no Níger.
A França apoia a Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO, na sigla em francês) em sua posição sobre o Níger após o golpe de Estado, sublinhou Sébastien Lecornu, ministro das Forças Armadas francês, em uma entrevista ao jornal francês Var-Matin.
Perguntado em declarações
divulgadas no domingo (13) se teme
uma possível intervenção militar do bloco regional no território do Níger, Lecornu respondeu que não, explicando que Paris dá seu
"apoio total" a todas as conclusões da última cúpula da CEDEAO, cujo objetivo final, segundo ele, é a restauração da ordem constitucional no Níger.
De acordo com o ministro das Forças Armadas, os militares franceses destacados no Níger estão acostumados a "situações complicadas". Ele também garantiu que a presença do contingente se deve ao compromisso de Paris com a luta contra o terrorismo e que o destacamento foi realizado a pedido das autoridades locais legítimas.
Questionado sobre a clara perda de influência da França na África, Lecornu destacou que o país europeu continua particularmente influente no continente africano, e que, por esse motivo, "está muito exposto" e "é alvo de manobras de desestabilização".
Ele detalhou que, após o golpe de Estado no Mali em agosto de 2020, as autoridades malinesas pararam de combater o terrorismo, o que fez com que 40% de seu território fosse controlado por grupos armados, que "ameaçam reconstituir uma forma de califado". Para o ministro, a situação em Burkina Faso também é "frágil", o que deixa "um grande foco terrorista [...] a poucos passos das margens do Mediterrâneo".
A junta militar do Níger concordou em manter
conversações com a CEDEAO, anunciou no domingo (13) o xeque Abdullahi Bala Lau, da delegação do Níger,
citado pela agência catariana Al Jazeera.
A reunião entre o general maliano Tchiani e a delegação do Níger ocorreu depois que a CEDEAO anunciou que é necessária uma intervenção militar no Níger para restaurar o presidente deposto Mohamed Bazoum e restabelecer "a ordem constitucional" no país.
A viagem de Lau a Niamey foi aprovada por Bola Tinubu, presidente da CEDEAO e da Nigéria, o que, segundo a Al Jazeera, é um sinal de que o bloco continua
buscando uma saída por meio do diálogo.