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Após fala de chefe de gabinete, OTAN recua e diz que cabe a Kiev 'decidir condições de cessar-fogo'
Após fala de chefe de gabinete, OTAN recua e diz que cabe a Kiev 'decidir condições de cessar-fogo'
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Chefe da Aliança Atlântica tenta contornar declaração de seu chefe de gabinete em conferência de imprensa hoje (17) na Noruega. Ao mesmo tempo, Stoltenberg... 17.08.2023, Sputnik Brasil
2023-08-17T10:14-0300
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Nesta quinta-feira (17), o secretário-geral da OTAN, Jen Stoltenberg, tentou "consertar" a fala de seu chefe de gabinete feita na terça-feira (15).Há dois dias atrás, o seu chefe de gabinete, Stian Jenssen, disse que para Kiev conseguir adesão à Aliança Atlântica e o cessar-fogo, alguns territórios poderiam ficar com a Rússia."Acho que uma possível solução para a Ucrânia seria desistir do território em troca da adesão à OTAN [...], há um movimento significativo na questão da futura adesão da Ucrânia à OTAN, é do interesse de todos que a guerra não se repita", disse Jenssen.Stoltenberg enfatizou hoje (17) que "a mensagem dele [Jenssen], e que é a minha e da OTAN principalmente, é, em primeiro lugar, que a política da OTAN permanece inalterada – nós apoiamos a Ucrânia", afirmou.Ao mesmo tempo, o secretário-geral declarou que a Aliança Atlântica não detectou nenhuma mudança nas forças nucleares da Rússia, e sendo assim, a OTAN não viu motivos para reconsiderar sua própria configuração correspondente.Na cúpula do mês passado, a OTAN disse que estenderá um convite à Ucrânia para se juntar à aliança militar quando "os membros concordarem e as condições forem atendidas", e que o país tem o direito de escolher seu próprio caminho independentemente da Rússia.
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Após fala de chefe de gabinete, OTAN recua e diz que cabe a Kiev 'decidir condições de cessar-fogo'
10:14 17.08.2023 (atualizado: 11:01 17.08.2023) Chefe da Aliança Atlântica tenta contornar declaração de seu chefe de gabinete em conferência de imprensa hoje (17) na Noruega. Ao mesmo tempo, Stoltenberg declarou que "não detectou nenhuma mudança nas forças nucleares da Rússia".
Nesta quinta-feira (17), o secretário-geral da OTAN, Jen Stoltenberg, tentou "consertar" a fala de seu chefe de gabinete feita na terça-feira (15).
"São os ucranianos, e apenas os ucranianos, que podem decidir quando há condições para negociações e quem pode decidir na mesa de negociações qual é a solução aceitável", disse o chefe da aliança
citado pela Reuters.
Há dois dias atrás, o seu chefe de gabinete, Stian Jenssen, disse que para Kiev conseguir adesão à Aliança Atlântica e o cessar-fogo, alguns territórios poderiam ficar com a Rússia.
"Acho que uma possível solução para a Ucrânia seria desistir do território em troca da adesão à OTAN [...], há um movimento significativo na questão da futura adesão da Ucrânia à OTAN, é do interesse de todos que a guerra não se repita", disse Jenssen.
Stoltenberg enfatizou hoje (17) que "a mensagem dele [Jenssen], e que é a minha e da OTAN principalmente, é, em primeiro lugar, que a
política da OTAN permanece inalterada – nós apoiamos a Ucrânia", afirmou.
Ao mesmo tempo, o secretário-geral declarou que a Aliança Atlântica não detectou nenhuma mudança nas forças nucleares da Rússia, e sendo assim, a OTAN não viu motivos para reconsiderar sua própria configuração correspondente.
"Não vimos nenhuma mudança em suas forças nucleares que nos leve a mudar nossas forças e a maneira como elas estão organizadas. Até agora não vimos nada que exija isso de nossa parte", disse Stoltenberg, segundo a Reuters.
Na cúpula do mês passado, a OTAN disse que estenderá um convite à Ucrânia para se juntar à aliança militar quando "os membros concordarem e as condições forem atendidas", e que o país tem o direito de escolher seu próprio caminho independentemente da Rússia.