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Especialista militar dos EUA: Kiev deve congelar conflito para não perder o resto de seu território
Especialista militar dos EUA: Kiev deve congelar conflito para não perder o resto de seu território
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Kiev nunca será capaz de ganhar no front e, para não perder o resto de seu território, a Ucrânia precisa congelar o conflito, escreve Daniel Davis... 17.08.2023, Sputnik Brasil
2023-08-17T23:55-0300
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Na sua opinião, tendo em conta as perdas sofridas, não há razões para acreditar que a Ucrânia poderá, em um futuro próximo, vir a ter um potencial semelhante àquele que tinha antes da ofensiva. "Isso significa que é quase certo que a Ucrânia nunca ganhará sua liberdade no campo de batalha. Para preservar o território que o país atualmente detém e evitar a perda de mais terras, Kiev deve entender a dura realidade de que o caminho mais prudente agora é buscar um congelamento do conflito e entrar em negociações para acabar com a guerra", disse Davis. Quanto mais tempo Washington e Kiev ignorarem a nova "dolorosa realidade", opina o especialista, mais territórios a Ucrânia perderá na sequência de negociações. Davis acrescentou que a principal prioridade para Washington deve ser a segurança nacional norte-americana e a prosperidade econômica e, para isso, os EUA precisam reconhecer as novas realidades. Recentemente, o presidente russo Vladimir Putin observou que o Exército ucraniano não tem obtido resultados e que os seus patrocinadores ocidentais estão claramente desapontados com o andamento da "contraofensiva". Segundo ele, nem o fornecimento de armas e munições, nem o envio de milhares de mercenários e conselheiros ajudam Kiev.
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exército da ucrânia, ofensiva, tropas russas, rússia, conflito ucraniano, eua, ocidente
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Especialista militar dos EUA: Kiev deve congelar conflito para não perder o resto de seu território
Kiev nunca será capaz de ganhar no front e, para não perder o resto de seu território, a Ucrânia precisa congelar o conflito, escreve Daniel Davis, especialista militar e tenente-coronel americano aposentado em um artigo no 19FortyFive.
Na sua opinião, tendo em conta as perdas sofridas, não há razões para acreditar que a Ucrânia poderá, em um futuro próximo, vir a ter um potencial semelhante àquele que tinha antes da ofensiva.
"Isso significa que é quase certo que a Ucrânia nunca ganhará sua liberdade no campo de batalha. Para preservar o território que o país atualmente detém e evitar a
perda de mais terras, Kiev deve entender a dura realidade de que o caminho mais prudente agora é
buscar um congelamento do conflito e entrar em negociações para acabar com a guerra",
disse Davis.
Quanto mais tempo Washington e Kiev ignorarem a nova "dolorosa realidade", opina o especialista, mais territórios a Ucrânia perderá na sequência de negociações.
Davis acrescentou que a principal prioridade para Washington deve ser a segurança nacional norte-americana e a prosperidade econômica e, para isso, os EUA precisam reconhecer as novas realidades.
"Os Estados Unidos investiram mais de US$ 100 bilhões [R$ 498 bilhões] e enviaram milhares de veículos blindados, milhões de munições e mísseis, além de um sério apoio de inteligência por quase um ano e meio. Agora é preciso reconhecer que esse nível significativo de investimento não teve retorno", disse o tenente-coronel.
Recentemente, o presidente russo Vladimir Putin observou que o Exército ucraniano não tem obtido resultados e que os seus patrocinadores ocidentais estão
claramente desapontados com o andamento da "contraofensiva". Segundo ele, nem o fornecimento de armas e munições, nem o envio de milhares de mercenários e conselheiros ajudam Kiev.