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Defesa de Mauro Cid diz que dinheiro de Rolex foi para Bolsonaro ou Michelle; ex-presidente rebate
Defesa de Mauro Cid diz que dinheiro de Rolex foi para Bolsonaro ou Michelle; ex-presidente rebate
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Advogado do ex-ajudante de ordens indica que dinheiro (em espécie) da venda do relógio seguiu para ex-presidente ou sua esposa. Bolsonaro nega e diz que Cid... 18.08.2023, Sputnik Brasil
2023-08-18T16:31-0300
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Nesta sexta-feira (18), Cezar Bitencourt, advogado de Mauro Cid, disse que o ex-presidente Jair Bolsonaro pediu ao seu cliente para "resolver o problema do Rolex" e que o dinheiro da venda do relógio de luxo foi entregue a Bolsonaro ou para a ex-primeira-dama, Michelle.Ao mesmo tempo, o advogado negou ter dito que a venda do relógio foi feita a mando de Bolsonaro e disse que Cid era apenas o "ajudante de ordens" e "cumpria ordens".A defesa do ex-ajudante de ordens continou afirmando que "para um entendedor, meia palavra basta. E o Cid foi atrás, tentou vender. As condições não eram boas, embora tenha conseguido. Depois foi problema, foi atrás do Rolex, buscar esse Rolex", acrescentou.Já Bolsonaro também disse hoje (18) que Cid tinha autonomia para tomar decisões e que espera clarear "o mais rápido possível" o caso das joias.O ex-mandatário também comentou a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, de autorizar a quebra do seu sigilo bancário e fiscal, assim como de sua esposa: "Sem problemas. Tudo incomoda, mas sem problemas".Para o ex-ministro da Justiça, Eugênio Aragão, o rumo das investigações da CPI do 8 de Janeiro – outra investigação que Bolsonaro está envolvido e que ganhou forte capítulo com o depoimento do hacker Walter Delgatti Neto ontem (17) – já dá espaço para a prisão preventiva do ex-presidente."A gravidade das acusações de Delgatti denota evidente risco à ordem pública e possibilidade, até, de risco à instrução criminal. Cabe prisão preventiva para investigar. A prisão preventiva de Bolsonaro é uma perspectiva real", disse o ex-ministro ao jornal.
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Defesa de Mauro Cid diz que dinheiro de Rolex foi para Bolsonaro ou Michelle; ex-presidente rebate
16:31 18.08.2023 (atualizado: 09:18 19.08.2023) Advogado do ex-ajudante de ordens indica que dinheiro (em espécie) da venda do relógio seguiu para ex-presidente ou sua esposa. Bolsonaro nega e diz que Cid "não mandou ninguém fazer nada".
Nesta sexta-feira (18), Cezar Bitencourt, advogado de Mauro Cid, disse que o ex-presidente Jair Bolsonaro pediu ao seu cliente para "resolver o problema do Rolex" e que o dinheiro da venda do relógio de luxo foi entregue a Bolsonaro ou para a ex-primeira-dama, Michelle.
"Dinheiro foi para o Bolsonaro ou para a primeira-dama. Se foi em mãos, se foi na caixinha de correios, se foi na caixinha da mesa dele, da primeira-dama [...] [Cid] entregou para eles. [...] Em espécie. Quando deu o problema com esse relógio, ele [Bolsonaro] pegou e disse: 'Cid, pega esse relógio e resolve esse problema' [...] Quando surgiu o problema [a devolução ao TCU], o [Bolsonaro disse]: 'O senhor tem que consertar, pelo menos minimizar, diminuir esse problema'", afirmou Bitencourt.
Ao mesmo tempo, o advogado negou ter dito que a venda do relógio foi feita a mando de Bolsonaro e disse que
Cid era apenas o "ajudante de ordens" e "cumpria ordens".
"Não disse que foi a mando do Bolsonaro. Eu também não disse que [Cid] estava entregando, dedurando Bolsonaro. Apenas [disse] que [Cid] era um assessor e que cumpriu ordens", disse o advogado
segundo o G1.
A defesa do ex-ajudante de ordens continou afirmando que "para um entendedor, meia palavra basta. E o Cid foi atrás, tentou vender. As condições não eram boas, embora tenha conseguido. Depois foi problema, foi atrás do Rolex, buscar esse Rolex", acrescentou.
Já Bolsonaro também disse hoje (18) que Cid
tinha autonomia para tomar decisões e que espera clarear
"o mais rápido possível" o caso das joias.
Em entrevista ao jornal Estado de São Paulo, o ex-presidente disse que: "Ele [Cid] tinha autonomia. Não mandei ninguém fazer nada. [... ] Eu quero clarear o mais rápido possível".
O ex-mandatário também comentou a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, de autorizar a quebra do seu sigilo bancário e fiscal, assim como de sua esposa: "Sem problemas. Tudo incomoda, mas sem problemas".
Para o ex-ministro da Justiça,
Eugênio Aragão, o rumo das investigações da CPI do 8 de Janeiro – outra investigação que Bolsonaro está envolvido e que
ganhou forte capítulo com o depoimento do hacker
Walter Delgatti Neto ontem (17) – já dá espaço para a prisão preventiva do ex-presidente.
"A gravidade das acusações de Delgatti denota evidente risco à ordem pública e possibilidade, até, de risco à instrução criminal. Cabe prisão preventiva para investigar.
A prisão preventiva de Bolsonaro é uma perspectiva real",
disse o ex-ministro ao jornal.