https://noticiabrasil.net.br/20230821/analista-paz-mundial-nova-globalizacao-e-brasil-como-potencia-regional-marcam-nova-era-do-brics-29987765.html
Analista: paz mundial, nova globalização e Brasil como potência regional marcam 'nova era' do BRICS
Analista: paz mundial, nova globalização e Brasil como potência regional marcam 'nova era' do BRICS
Sputnik Brasil
A cúpula do BRICS ocorrerá em um momento em que os países como Rússia e China impulsionam a nível mundial uma nova ordem baseada no multilateralismo, livre da... 21.08.2023, Sputnik Brasil
2023-08-21T10:23-0300
2023-08-21T10:23-0300
2023-08-21T12:08-0300
cúpula do brics 2023
brics
cúpula
economia
política
brasil
rússia
china
https://cdn.noticiabrasil.net.br/img/07e7/08/15/29987606_0:0:3263:1836_1920x0_80_0_0_e21ff6c71896ce8e784bb1ef18d73fa1.jpg
A 15ª Cúpula do BRICS será realizada entre os dias 22 e 24 de agosto em Joanesburgo, na África do Sul.Para Samper, o movimento de países não alinhados e outras alianças estratégicas, como o BRICS, que estão fora da bipolaridade ou da bipolarização, "são muito importantes para a paz mundial e para começar a construção de uma alternativa ao processo frente ao fenômeno da desglobalização".Ele também destacou que o Sul Global vem sendo vítima de práticas colonialistas das grandes potências e dos países alienados às políticas imperialistas estabelecidas pelos EUA e nações do G7.Espera-se que durante a cúpula sejam debatidas questões globais dedicadas à geopolítica, segurança, finanças e economia.Para os analistas, a expansão do BRICS, a criação de uma moeda comum e os planos para o revitalizado Novo Banco de Desenvolvimento estarão na pauta.O chefe do Departamento de Energia da Fundação Instituto de Energia e Finanças e especialista do Comitê Nacional Russo de Pesquisa, Aleksei Gromov, afirmou à Sputnik que o mais importante "não é a quantidade de países, mas garantir a sustentabilidade da associação e união dos membros nas principais questões da agenda do BRICS".Por sua vez, o analista do Centro Estratégico Latino-Americano de Geopolítica Aníbal García, falando sobre a segurança alimentar do bloco, destacou o papel da Rússia, da China e do Brasil.Ele também destacou os acordos entre Brasil e China no setor agrícola, que preveem a construção de uma reserva de sementes.Pela sua dimensão e capacidade de abordar diversos temas atuais, o ex-presidente colombiano Ernesto Samper acredita que o BRICS possa assumir os chamados novos temas da agenda mundial, que envolvem a soberania alimentar, mudança climática e inteligência artificial, entre outros.
https://noticiabrasil.net.br/20230821/china-pretende-fortalecer-voz-coletiva-e-converter-brics-em-rival-do-g7-indica-midia-americana-29986247.html
https://noticiabrasil.net.br/20230821/o-que-esperar-da-cupula-do-brics-2023-na-africa-do-sul-29984699.html
brasil
china
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
2023
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
notícias
br_BR
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
https://cdn.noticiabrasil.net.br/img/07e7/08/15/29987606_466:0:3195:2047_1920x0_80_0_0_f9de1914a922bc45fdaba3640c094b55.jpgSputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
brics, cúpula, economia, política, brasil, rússia, china
brics, cúpula, economia, política, brasil, rússia, china
Analista: paz mundial, nova globalização e Brasil como potência regional marcam 'nova era' do BRICS
10:23 21.08.2023 (atualizado: 12:08 21.08.2023) A cúpula do BRICS ocorrerá em um momento em que os países como Rússia e China impulsionam a nível mundial uma nova ordem baseada no multilateralismo, livre da hegemonia econômica, militar e política ditada por Washington.
A 15ª Cúpula do BRICS será realizada entre os dias 22 e 24 de agosto em Joanesburgo, na África do Sul.
"A cúpula de Joanesburgo é significativa e importante para três propósitos: primeiro, o de contribuir para a paz mundial; segundo, o de projetar uma das bases econômicas de uma nova globalização; e terceiro, o de começar a construir uma proposta distinta de multilateralismo, que leva em conta os países não por suas condições econômicas, mas por sua identidade política", afirmou à Sputnik o ex-presidente da Colômbia Ernesto Samper, que governou de 1994 a 1998.
Para Samper, o movimento de países não alinhados e outras alianças estratégicas, como o BRICS, que estão fora da bipolaridade ou da bipolarização, "são muito importantes para a paz mundial e para começar a construção de uma alternativa ao processo frente ao fenômeno da desglobalização".
"Devido à polarização causada pela hostilidade dos EUA contra países como a China e Rússia, que considera inimigos, é mais do que necessário apostar em uma maior cooperação global", advertiu.
Ele também destacou que o Sul Global vem sendo
vítima de práticas colonialistas das grandes potências e dos países alienados às políticas imperialistas estabelecidas pelos EUA e nações do G7.
Espera-se que durante a cúpula sejam debatidas questões globais dedicadas à geopolítica, segurança, finanças e economia.
O chefe do Departamento de Energia da Fundação Instituto de Energia e Finanças e especialista do Comitê Nacional Russo de Pesquisa, Aleksei Gromov, afirmou à Sputnik que o mais importante "não é a quantidade de países, mas garantir a sustentabilidade da associação e união dos membros nas principais questões da agenda do BRICS".
Por sua vez, o analista do Centro Estratégico Latino-Americano de Geopolítica Aníbal García, falando sobre a segurança alimentar do bloco,
destacou o papel da Rússia, da China e do Brasil.
"O Brasil é uma potência regional no setor agrícola, o que pode contribuir para que o BRICS possa ter uma maior participação e relevância no setor. Além disso, há os fertilizantes no processo, com a Rússia sendo um ator fundamental", destacou.
Ele também destacou os acordos entre Brasil e China no setor agrícola, que preveem a construção de uma reserva de sementes.
Pela sua dimensão e capacidade de abordar diversos temas atuais, o ex-presidente colombiano Ernesto Samper acredita que o BRICS possa
assumir os chamados novos temas da agenda mundial, que envolvem a soberania alimentar, mudança climática e inteligência artificial, entre outros.