https://noticiabrasil.net.br/20230829/brics-ampliado-marca-o-fracasso-na-lideranca-dos-eua-e-uma-busca-por-alternativas-diz-midia-30088554.html
BRICS ampliado 'marca o fracasso na liderança dos EUA' e uma 'busca por alternativas', diz mídia
BRICS ampliado 'marca o fracasso na liderança dos EUA' e uma 'busca por alternativas', diz mídia
Sputnik Brasil
É improvável que a expansão do grupo BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) — com a adesão de seis novos membros — signifique uma ameaça para... 29.08.2023, Sputnik Brasil
2023-08-29T13:23-0300
2023-08-29T13:23-0300
2023-08-29T14:59-0300
panorama internacional
brics
geopolítica mundial
economia
g7
bloomberg
eua
ordem mundial
multilateralismo
análise
https://cdn.noticiabrasil.net.br/img/07e7/08/17/30017845_0:79:3360:1969_1920x0_80_0_0_ea30b25bf8bf0dec983bc26b4ee44bc6.jpg
De acordo com a Bloomberg, o convite na última Cúpula do BRICS para adesão de Argentina, Egito, Etiópia, Irã, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos não deve marcar o fim de sua expansão, dando às nações em desenvolvimento mais voz na governação global. Com tantos Estados-membros, a tarefa de alinhar os interesses dos integrantes não deve ser facilitada. Muito provavelmente, o alargamento pode tornar ainda mais difícil uma coordenação eficaz. Nesse sentido, de acordo com a mídia, o anúncio é menos importante do que os seus autores gostariam de acreditar, e pode acabar enfraquecendo canais de diálogo em um período de acirramento geopolítico, marcando um fracasso da liderança dos EUA. A China é a maior interessada na expansão, vendo-a como uma forma de exercer a sua própria liderança econômica e geopolítica. Mas sobre uma coisa os Estados do BRICS concordam, que as atuais regras e instituições globais não servem adequadamente os seus interesses. Ainda segundo a mídia, até agora, quando se trata de promover a estabilidade e alargar o seu potencial econômico, estes esforços não fizeram quase nenhuma diferença e podem tornar ainda mais difícil a cooperação genuinamente multilateral. A visão, no entanto, é questionada por alguns analistas que argumentam que os Estados Unidos e seus aliados do G7 (grupo composto por Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido) querem apenas minimizar os impactos do BRICS na geopolítica mundial uma vez que o princípio organizador da política dos EUA já não é a prosperidade global, mas sim "Made in America" (Feito na América). Tudo isto torna a ruptura da ordem multilateral verdadeiramente perigosa. Estimulados pelo alargamento do grupo BRICS, os EUA e os seus parceiros deveriam trabalhar urgentemente para repará-la.
https://noticiabrasil.net.br/20230829/quase-50-paises-tem-interesse-teorico-em-aderir-ao-brics-diz-russia-30080052.html
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
2023
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
notícias
br_BR
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
https://cdn.noticiabrasil.net.br/img/07e7/08/17/30017845_315:0:3046:2048_1920x0_80_0_0_6f6c2ead68d93594b270a7f216227d39.jpgSputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
brics, geopolítica mundial, economia, g7, bloomberg, eua, ordem mundial, multilateralismo, análise
brics, geopolítica mundial, economia, g7, bloomberg, eua, ordem mundial, multilateralismo, análise
BRICS ampliado 'marca o fracasso na liderança dos EUA' e uma 'busca por alternativas', diz mídia
13:23 29.08.2023 (atualizado: 14:59 29.08.2023) É improvável que a expansão do grupo BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) — com a adesão de seis novos membros — signifique uma ameaça para Washington e seus aliados, mas eles devem permanecer alertas.
De
acordo com a Bloomberg, o convite na última
Cúpula do BRICS para adesão de Argentina, Egito, Etiópia, Irã, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos
não deve marcar o fim de sua expansão, dando às nações em desenvolvimento mais voz na governação global.
Com tantos Estados-membros, a
tarefa de alinhar os interesses dos integrantes não deve ser facilitada. Muito provavelmente, o alargamento pode tornar ainda
mais difícil uma coordenação eficaz. Nesse sentido, de acordo com a mídia, o anúncio é menos importante do que os seus autores gostariam de acreditar, e pode acabar enfraquecendo canais de diálogo em um período de acirramento geopolítico, marcando um fracasso da liderança dos EUA.
A China é a
maior interessada na expansão, vendo-a como uma forma de exercer a sua própria liderança econômica e geopolítica.
Mas sobre uma coisa os Estados do BRICS concordam, que as atuais regras e instituições globais não servem adequadamente os seus interesses. Ainda segundo a mídia, até agora, quando se trata de
promover a estabilidade e alargar o seu potencial econômico, estes esforços não fizeram quase nenhuma diferença e podem tornar ainda mais difícil a cooperação
genuinamente multilateral.
A visão, no entanto, é questionada por alguns analistas que argumentam que os Estados Unidos e seus aliados do G7 (grupo composto por Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido) querem apenas minimizar os impactos do BRICS na geopolítica mundial uma vez que o princípio organizador da política dos EUA já não é a prosperidade global, mas sim "Made in America" (Feito na América).
Tudo isto torna a
ruptura da ordem multilateral verdadeiramente perigosa. Estimulados pelo
alargamento do grupo BRICS, os EUA e os seus parceiros deveriam trabalhar urgentemente para repará-la.