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Mídia: batalha no orçamento de € 86 bilhões de euros da UE lança dúvida no financiamento da Ucrânia
Mídia: batalha no orçamento de € 86 bilhões de euros da UE lança dúvida no financiamento da Ucrânia
Sputnik Brasil
Disputas entre os Estados-membros sobre complementação orçamentária podem ameaçar o fluxo de apoio militar para Kiev. 29.08.2023, Sputnik Brasil
2023-08-29T07:17-0300
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De acordo com o Financial Times (FT), o financiamento da União Europeia (UE) para apoiar a Ucrânia está sendo prejudicado por divergências turbulentas entre os Estados-membros. Com o aumento dos custos em Bruxelas e os orçamentos nacionais sobrecarregados, o fluxo de apoio financeiro para Kiev pode estar ameaçado. Bruxelas precisa de um total de € 86 bilhões (cerca de R$ 453,1 bilhões) em financiamento adicional, destinados a aliviar as pressões sobre o orçamento do bloco e, ao mesmo tempo, garantir quatro anos de apoio à Ucrânia, mas a proposta dividiu os Estados-membros que pediram para um calendário mais longo para a tomada de decisão. Na medida em que a Ucrânia fracassa em sua contraofensiva, o debate sobre o orçamento passa a ser um teste fundamental da determinação ocidental em prosseguir com o apoio militar para Kiev. Os ministros da UE vão reiniciar hoje (29) as consultas após as férias de verão (Hemisfério Norte), com o apoio à Ucrânia no topo da agenda nas reuniões dos ministros da Defesa e das Relações Exteriores. Segundo a mídia, as negociações de financiamento têm sido complicadas pelo fato de a Comissão Europeia ter agrupado o apoio financeiro à Ucrânia com requisitos complementares para o orçamento da UE, incluindo disposições para cobrir os custos dos juros da dívida e um aumento salarial para os funcionários do bloco.Países como a Alemanha e os Países Baixos lideraram a resistência, argumentando que o aperto orçamentário nacional devido ao aumento das taxas de juro e às exigências salariais também deveria refletir em Bruxelas. A disputa prepara o terreno para uma das negociações mais tensas da UE na segunda metade deste ano. Em junho, a comissão estabeleceu um complemento de € 66 bilhões (cerca de R$ 347,7 bilhões) para o orçamento de 2021-27, que foi financiado pelos Estados-membros. Bruxelas propôs separadamente que € 20 bilhões (aproximadamente R$ 105,3 bilhões) fossem destinados ao fornecimento de armas à Ucrânia. A complementação financeira plurianual da UE também inclui € 17 bilhões (cerca de R$ 89,5 bilhões) em subvenções para Kiev, mais um pacote complementar de € 33 bilhões (aproximadamente R$ 173,8 bilhões) em empréstimos. Ao todo, este pacote de € 50 bilhões (mais de R$ 263,3 bilhões) ao longo de quatro anos visa proporcionar ao país estabilidade orçamentária de longo prazo, mas vem sendo questionado pelos Estados de maior peso no bloco. Bruxelas pede que os 27 Estados-membros contribuam em conjunto com mais € 20 bilhões para um fundo de armas destinado a garantir o apoio militar à Ucrânia durante os próximos quatro anos, uma iniciativa reprovada pelo Kremlin. Vários funcionários dos Estados-membros da UE alertaram que o fundo precisava ser tido em conta nas exigências financeiras globais de Bruxelas e avaliado juntamente com o reforço da complementação financeira plurianual do bloco.
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Mídia: batalha no orçamento de € 86 bilhões de euros da UE lança dúvida no financiamento da Ucrânia
07:17 29.08.2023 (atualizado: 08:28 29.08.2023) Disputas entre os Estados-membros sobre complementação orçamentária podem ameaçar o fluxo de apoio militar para Kiev.
De
acordo com o Financial Times (FT), o financiamento da União Europeia (UE) para apoiar a Ucrânia está sendo
prejudicado por divergências turbulentas entre os Estados-membros. Com o aumento dos
custos em Bruxelas e os orçamentos nacionais sobrecarregados, o fluxo de apoio financeiro para Kiev pode estar ameaçado.
Bruxelas precisa de um total de € 86 bilhões (cerca de R$ 453,1 bilhões) em financiamento adicional, destinados a aliviar as pressões sobre o orçamento do bloco e, ao mesmo tempo, garantir quatro anos de apoio à Ucrânia, mas a proposta dividiu os Estados-membros que pediram para um calendário mais longo para a tomada de decisão.
Na medida em que a
Ucrânia fracassa em sua contraofensiva, o debate sobre o orçamento passa a ser um teste fundamental da
determinação ocidental em prosseguir com o apoio militar para Kiev.
Os ministros da UE vão reiniciar hoje (29) as consultas após as férias de verão (Hemisfério Norte), com o apoio à Ucrânia no topo da agenda nas reuniões dos ministros da Defesa e das Relações Exteriores.
Segundo a mídia, as
negociações de financiamento têm sido complicadas pelo fato de a
Comissão Europeia ter agrupado o apoio financeiro à Ucrânia com requisitos complementares para o orçamento da UE, incluindo disposições para cobrir os custos dos juros da dívida e um aumento salarial para os funcionários do bloco.
Países como a Alemanha e os Países Baixos lideraram a resistência, argumentando que o aperto orçamentário nacional devido ao aumento das taxas de juro e às exigências salariais também deveria refletir em Bruxelas.
A disputa prepara o terreno para uma das negociações mais tensas da UE na segunda metade deste ano. Em junho, a comissão estabeleceu um
complemento de € 66 bilhões (cerca de R$ 347,7 bilhões) para o orçamento de 2021-27, que foi financiado pelos Estados-membros. Bruxelas propôs separadamente que € 20 bilhões (aproximadamente R$ 105,3 bilhões) fossem destinados ao
fornecimento de armas à Ucrânia.
A complementação financeira plurianual da UE também inclui € 17 bilhões (cerca de R$ 89,5 bilhões) em subvenções para Kiev, mais um pacote complementar de € 33 bilhões (aproximadamente R$ 173,8 bilhões) em empréstimos. Ao todo, este
pacote de € 50 bilhões (mais de R$ 263,3 bilhões) ao longo de quatro anos visa proporcionar ao país
estabilidade orçamentária de longo prazo, mas vem sendo questionado pelos Estados de maior peso no bloco.
"Dezembro será o momento em que todas estas questões se juntarão e precisaremos de uma resposta", disse um alto funcionário da UE envolvido nas negociações de financiamento da Ucrânia ao FT.
Bruxelas pede que os 27 Estados-membros contribuam em conjunto com mais € 20 bilhões para um fundo de armas destinado a garantir o apoio militar à Ucrânia durante os próximos quatro anos, uma iniciativa reprovada pelo Kremlin.
Vários funcionários dos Estados-membros da UE
alertaram que o fundo precisava ser tido em conta nas exigências financeiras globais de Bruxelas e
avaliado juntamente com o reforço da complementação financeira plurianual do bloco.