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ONU elimina documento que considerava extintos os aborígenes da Tasmânia

CC BY-SA 3.0 / Bjørn Christian Tørrissen / Cradle Mountain as seen from the north, across Dove LakeParque nacional Cradle Mountain visto do norte, através do lago Dove na ilha da Tasmânia
Parque nacional Cradle Mountain visto do norte, através do lago Dove na ilha da Tasmânia  - Sputnik Brasil, 1920, 29.08.2023
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A UNESCO, Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura, retirou de seu site um documento que afirmava, erradamente, que os aborígenes da Tasmânia estavam extintos.
A afirmação referente aos indígenas da zona enquanto "raça humana extinta" havia sido utilizada no processo de denominação da Área Selvagem da Tasmânia como Patrimônio da Humanidade e a sua inclusão na lista do patrimônio mundial em 1982, avança o portal australiano ABC.

"Com […] importantes locais aborígenes (os tasmanianos são agora uma raça extinta de seres humanos) e muitas espécies ameaçadas de plantas e animais (incluindo, talvez, o tilacino ou lobo-da-Tasmânia), a área é única e especial em escala mundial", aponta o documento removido.

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Além disso, a revisão técnica, elaborada pela União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN), alterou a parte do relatório que indicava que o lobo da Tasmânia (Thylacinus cynocephalus) poderia estar vivo.
Assim, o Centro do Patrimônio Mundial acordou com a UICN que se alteraria o texto de 1982, incorporando os dados científicos coletados desde então. A declaração corrigida da UNESCO deverá ser publicada em setembro.
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