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PF vai 'testar' versão de Cid sobre caso das joias em depoimentos simultâneos de Bolsonaro e aliados
PF vai 'testar' versão de Cid sobre caso das joias em depoimentos simultâneos de Bolsonaro e aliados
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Após depoimento de dez horas para Polícia Federal (PF) na segunda-feira (28), o ex-ajudante de ordens Mauro Cid parece ter revelado novos elementos sobre o... 31.08.2023, Sputnik Brasil
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O caso das joias da Presidência de Jair Bolsonaro parece ter ganhado novos contornos após novo depoimento de dez horas do tenente coronel Mauro Cid à PF. Dessa vez, as investigações vão usar uma nova estratégia e testar as falas de Cid questionando ao mesmo tempo o ex-presidente Jair Bolsonaro e seus aliados. Segundo a apuração, vão prestar depoimento simultaneamente: De acordo com o G1, os investigadores afirmaram que as novas declarações de Cid, mantidas sobre altíssimo sigilo, têm potencial de virar delação premiada se obtiver resultados promissores.Nesta quinta-feira, a estratégia da investigação é avançar nas informações que Cid deu à PF ou mesmo pegar os depoentes em contradição, razão pela qual o conteúdo de seu depoimento tem sido mantido em sigilo, para que os depoentes não tenham a oportunidade de combinar suas versões em detalhes. Na sexta-feira (11), a PF deflagrou a operação Lucas 12:2, sobre a suposta tentativa, capitaneada por militares ligados ao então presidente Jair Bolsonaro, como o advogado Frederick Wassef, que já defendeu a família Bolsonaro, e o ex-ajudante de ordens Mauro Barbosa Cid, de vender ilegalmente presentes dados ao governo por delegações estrangeiras no exterior. O cerco tem se fechado no entorno do ex-presidente. No dia 17 de agosto, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, determinou a quebra dos sigilos bancário e fiscal de Jair Bolsonaro e da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro para verificar se as movimentações corroboram com as investigações.
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PF vai 'testar' versão de Cid sobre caso das joias em depoimentos simultâneos de Bolsonaro e aliados
07:07 31.08.2023 (atualizado: 08:20 31.08.2023) Após depoimento de dez horas para Polícia Federal (PF) na segunda-feira (28), o ex-ajudante de ordens Mauro Cid parece ter revelado novos elementos sobre o caso das joias. Nesta quinta-feira (31), a polícia pretende ouvir Bolsonaro, Cid e mais seis pessoas simultaneamente.
O
caso das joias da Presidência de Jair Bolsonaro parece ter ganhado
novos contornos após novo depoimento de dez horas do tenente coronel Mauro Cid à PF. Dessa vez, as investigações vão usar uma nova estratégia e testar as
falas de Cid questionando ao mesmo tempo o ex-presidente Jair Bolsonaro e seus aliados.
Segundo a apuração, vão prestar depoimento simultaneamente:
O ex-presidente,
Jair Bolsonaro;
A ex-primeira-dama,
Michelle Bolsonaro;
O ex-ajudante de ordens de Bolsonaro,
Mauro CidB;
O pai de Cid, general da reserva,
Mauro Lourena Cid;
O advogado de Bolsonaro,
Frederick Wassef;
O ex-chefe da Comunicação do governo Bolsonaro,
Fabio Wajngarten;
O assessor especial de Bolsonaro,
Marcelo Câmara;
O assessor de Bolsonaro,
Osmar Crivelatti.
De
acordo com o G1, os investigadores afirmaram que as novas declarações de Cid,
mantidas sobre altíssimo sigilo, têm potencial de virar
delação premiada se obtiver resultados promissores.
Nesta quinta-feira, a
estratégia da investigação é avançar nas informações que Cid deu à PF ou mesmo pegar os depoentes em contradição, razão pela qual o conteúdo de seu depoimento tem sido mantido em sigilo, para que os
depoentes não tenham a oportunidade de combinar suas versões em detalhes.
Na sexta-feira (11), a PF deflagrou a operação Lucas 12:2, sobre a suposta tentativa, capitaneada por militares ligados ao então presidente Jair Bolsonaro,
como o advogado Frederick Wassef, que já defendeu a família Bolsonaro, e o ex-ajudante de ordens Mauro Barbosa Cid, de
vender ilegalmente presentes dados ao governo por delegações estrangeiras no exterior.
O
cerco tem se fechado no entorno do ex-presidente. No dia 17 de agosto, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, determinou a
quebra dos sigilos bancário e fiscal de Jair Bolsonaro e da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro para verificar se as movimentações corroboram com as investigações.