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Operação militar especial russa
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'Simplesmente não ouvem': ex-oficial dos EUA critica duramente Forças Armadas ucranianas

© Sputnik / Viktor AntonyukUm tanque destruído das Forças Armadas ucranianas no vilarejo de Troitskoe, República Popular de Lugansk (RPL)
Um tanque destruído das Forças Armadas ucranianas no vilarejo de Troitskoe, República Popular de Lugansk (RPL) - Sputnik Brasil, 1920, 31.08.2023
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Se os Estados Unidos planejassem uma ofensiva, as Forças Armadas da Ucrânia teriam alcançado um sucesso muito maior. Esta foi a visão expressa pelo ex-oficial de inteligência das Forças Armadas americanas, Tony Shaffer, em uma entrevista ao canal do YouTube Judging Freedom.

"Nós [EUA] temos formações de blindados antitanque eficazes e projetadas para penetrar profundamente a defesa inimiga. Nós os projetamos e eles se saíram bem no Iraque. Se fôssemos fazer isso [planejar a ofensiva das Forças Armadas ucranianas], nunca aconselharíamos fazer o que eles fazem agora", disse ele.

Assim, o especialista explicou sua convicção de que os conselheiros americanos participam de consultas com Kiev, mas o conselho deles nem sempre é recebido pelo comando das Forças Armadas da Ucrânia.

"Ou temos os comandantes e generais mais incompetentes no campo de batalha, o que é possível, ou os ucranianos simplesmente não aceitam instruções e não ouvem", afirmou Shaffer.

Como exemplo do outro problema, o especialista militar nomeou a incapacidade dos soldados ucranianos de elaborar um plano coerente porque todos os membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) dão conselhos diferentes.

"Todos esses comandantes ucranianos foram treinados em diferentes países da OTAN. Há a Suécia que diz aos oficiais uma coisa, há Portugal que lhes diz outra coisa, há a Itália que lhes diz uma terceira coisa. Em tais circunstâncias, você nunca será capaz de fazer um plano de batalha completo", concluiu.

Kiev lançou uma contraofensiva em 4 de junho nas regiões a sul de Donetsk, Artyomovsk e Zaporozhie, lançando na batalha brigadas treinadas pela Aliança Atlântica e armadas com equipamentos estrangeiros. Como Vladimir Putin observou, o inimigo não conseguiu obter qualquer sucesso e os patrocinadores ocidentais estão claramente desapontados com esses resultados.
De acordo com os dados do Ministério da Defesa da Rússia, desde o início da operação militar especial foram destruídos 466 aviões, 247 helicópteros, 6.266 drones, 434 sistemas de defesa antiaérea, 11.578 tanques e outros veículos blindados de combate, 1.147 lançadores múltiplos de foguetes, 6.145 peças de artilharia de campanha e morteiros, bem como 12.570 veículos militares especiais da Ucrânia.
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