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Astrofísico afirma ter encontrado no oceano material vindo de fora do Sistema Solar
Astrofísico afirma ter encontrado no oceano material vindo de fora do Sistema Solar
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Um cientista da Universidade de Harvard disse ter examinado ligas pouco comuns no oceano. No entanto, o pesquisador também tem opiniões controversas sobre... 02.09.2023, Sputnik Brasil
2023-09-02T21:16-0300
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Os fragmentos encontrados no fundo do oceano na costa de Papua-Nova Guiné e recuperados em junho devem ter surgido de fora do Sistema Solar, concluiu um estudo ainda não revisto por pares.Segundo o astrônomo Avi Loeb, da Universidade de Harvard, em Massachussets, EUA, que fundou o Projeto Galileo em 2021, os fragmentos são provenientes de um meteoro rastreado por satélites do governo dos EUA antes de cair no Pacífico em 2014.Loeb e sua equipe analisaram o que eram essencialmente grãos de areia usando ímãs de terras raras. Posteriormente, os pesquisadores determinaram que as partículas apresentavam variações nos isótopos de ferro consistentes com as perdas do meteorito enquanto percorria a atmosfera da Terra.Os cientistas descobriram que as partículas eram ricas em metais como berílio, lantânio e urânio, uma combinação de metais incrivelmente rara, diz a pesquisa, o que sugere que ela vem de um local muito além do nosso Sistema Solar."Essa é uma descoberta histórica porque representa a primeira vez que os cientistas analisam materiais de um objeto grande que chegou à Terra vindo de fora do Sistema Solar", notou Loeb no seu comunicado de terça-feira (29).No entanto, o astrofísico é uma figura controversa entre a comunidade cientifica devido à sua crença de que a Terra foi visitada por extraterrestres. Os críticos de Loeb disseram que ele está se submetendo ao sensacionalismo, e não à ciência real."Há dezenas de milhares de ligas diferentes e eu suspeito que eles não compararam todas elas, especialmente quando algumas, por exemplo, em equipamentos militares, são confidenciais", apontou, acrescentando que elas "são esféricas e, portanto, formadas pela fusão e mistura de materiais, criando composições novas e estranhas".
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Astrofísico afirma ter encontrado no oceano material vindo de fora do Sistema Solar
21:16 02.09.2023 (atualizado: 06:05 03.09.2023) Um cientista da Universidade de Harvard disse ter examinado ligas pouco comuns no oceano. No entanto, o pesquisador também tem opiniões controversas sobre outros temas espaciais.
Os fragmentos encontrados no fundo do oceano
na costa de Papua-Nova Guiné e recuperados em junho devem ter surgido de fora do Sistema Solar,
concluiu um estudo ainda não revisto por pares.
Segundo o astrônomo Avi Loeb, da Universidade de Harvard, em Massachussets, EUA, que fundou o Projeto Galileo em 2021, os fragmentos são provenientes de um meteoro rastreado por satélites do governo dos EUA antes de cair no Pacífico em 2014.
Loeb e sua equipe analisaram o que eram essencialmente grãos de areia usando ímãs de terras raras. Posteriormente, os pesquisadores determinaram que as partículas apresentavam variações nos isótopos de ferro consistentes com as perdas do meteorito enquanto percorria a atmosfera da Terra.
Os cientistas descobriram que as partículas eram ricas em metais como berílio, lantânio e urânio, uma combinação de metais incrivelmente rara, diz a pesquisa, o que sugere que ela vem de um local muito além do nosso Sistema Solar.
"Essa é uma descoberta histórica porque representa a primeira vez que os cientistas analisam materiais de um objeto grande que chegou à Terra vindo de
fora do Sistema Solar",
notou Loeb no seu comunicado de terça-feira (29).
No entanto, o astrofísico é uma figura controversa entre a comunidade cientifica devido à sua crença de que a Terra foi visitada
por extraterrestres. Os críticos de Loeb disseram que ele está se submetendo ao sensacionalismo, e não à ciência real.
"O fundo do mar está repleto de esférulas, algumas naturais e outras artificiais, de detritos de satélites, escapamento de foguetes, material soprado pelo vento da indústria ou até mesmo testes nucleares. É possível encontrar todos os tipos de partículas estranhas nas profundezas",
opinou o dr. Matthew Genge, do Imperial College de Londres, ao jornal britânico Daily Mail.
"Há dezenas de milhares de ligas diferentes e eu suspeito que eles não compararam todas elas, especialmente quando algumas, por exemplo, em equipamentos militares, são confidenciais", apontou, acrescentando que elas "são esféricas e, portanto, formadas pela fusão e mistura de materiais, criando composições novas e estranhas".
