Blinken visita Kiev, e Moscou comenta: 'EUA apoiam estado de guerra independentemente do custo'
10:59 06.09.2023 (atualizado: 15:12 06.09.2023)
© Brendan SmialowskiO Ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, DmytrI Kuleba, cumprimenta o Secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, antes de uma reunião no Ministério das Relações Exteriores em Kiev, em 6 de setembro de 2023
© Brendan Smialowski
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Secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, visitou Kiev de surpresa hoje (6) para mostrar apoio à contraofensiva ucraniana em meio ao conflito com a Rússia e disse que Washington quer garantir que seu aliado tenha uma "forte dissuasão".
Blinken é o primeiro alto funcionário norte-americano a visitar a capital ucraniana desde o início da contraofensiva no início de junho, e já se encontrou com o ministro das Relações Exteriores, Dmitry Kuleba, e vai se reunir com o presidente Vladimir Zelensky.
"Queremos ter certeza de que a Ucrânia tem o que precisa, não apenas para ter sucesso na contraofensiva, mas tem o que precisa no longo prazo, para garantir que tenha um forte poder de dissuasão", disse Blinken ao lado de Kuleba.
De acordo com a CNBC, espera-se que o secretário anuncie US$ 1 bilhão (R$ 4,9 bilhões) em novo financiamento dos EUA para a Ucrânia durante sua visita.
Moscou se manifestou sobre a visita do chefe da diplomacia estadunidense e, segundo o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, "os Estados Unidos planejam continuar apoiando Kiev em estado de guerra até o último ucraniano, independentemente do custo".
"Ouvimos repetidamente declarações de que eles [os americanos] pretendem continuar a ajudar Kiev tanto quanto necessário. Por outras palavras, eles vão continuar a apoiar a Ucrânia em um estado de guerra de fato e travar esta guerra até ao último ucraniano, não poupando dinheiro para isso", disse Peskov aos repórteres, acrescentando que esta assistência não afetará a operação militar.
Relatos da mídia citaram autoridades norte-americanas dizendo que a contraofensiva ucraniana tem sido muito lenta e prejudicada por táticas inadequadas, críticas que irritaram as autoridades ucranianas e levaram Kuleba a dizer aos críticos para "calarem a boca", conforme noticiado.