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Cúpula do G20 expôs o crescente isolamento de Zelensky, diz articulista

© AP Photo / Carolyn KasterVladimir Zelensky fala em uma sessão conjunta do Congresso no Capitólio, em Washington, D.C. EUA, 21 de janeiro de 2022
Vladimir Zelensky fala em uma sessão conjunta do Congresso no Capitólio, em Washington, D.C. EUA, 21 de janeiro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 12.09.2023
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Artigo destaca que a declaração final da cúpula não menciona apoio à Ucrânia, como ocorreu em 2022.
A cúpula do G20, realizada na Índia, fez o presidente ucraniano, Vladimir Zelensky, perceber que está perdendo aliados. É o que aponta um artigo publicado pelo site Rebelión.

"A Ucrânia reconhece o crescente isolamento frente aos apelos pelo início das negociações [de paz] e ao fim das operações militares, nas quais as Forças Armadas da Ucrânia não têm hipóteses de sucesso. Daí a histeria de Zelensky, que em poucos dias criticou o papa, a China e, agora, todos os países do G20", diz o artigo.

De acordo com o texto, a declaração final da cúpula do G20 não menciona o apoio à Ucrânia, como aconteceu no documento elaborado no ano passado. Tal fato, segundo o autor, causou uma reação irada por parte do regime de Kiev.
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Panorama internacional
Posição do G20 sobre a Ucrânia 'mostra influência crescente' dos países em desenvolvimento
Na semana passada, o representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da Ucrânia, Oleg Nikolenko, comentando os resultados da reunião do G20, disse que o grupo não tem nada do que se orgulhar.
Ao mesmo tempo, o conselheiro-chefe do gabinete de Zelensky, Mikhail Podolyak, em entrevista à emissora ucraniana Canal 24, descartou a possibilidade de mediação do Vaticano na resolução do conflito devido ao que classificou de posição pró-Rússia do papa Francisco.
Essa reação ocorreu depois que Francisco se dirigiu aos participantes de um encontro de jovens católicos na Rússia, em São Petersburgo, no dia 25 de agosto. Durante o seu discurso, o pontífice chamou os jovens russos de herdeiros de um grande país. As declarações suscitaram críticas na Ucrânia.
A Rússia manifestou repetidamente a sua disponibilidade para negociações de paz, mas as autoridades de Kiev introduziram uma proibição das mesmas a nível legislativo. O Kremlin também destacou que, atualmente, não existem requisitos para que a situação na Ucrânia caminhe em uma direção pacífica, e que alcançar os objetivos da operação militar especial é uma prioridade absoluta para Moscou.
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