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Expansão do BRICS não deve ser julgada na lógica da Guerra Fria do século passado, diz Mauro Vieira
Expansão do BRICS não deve ser julgada na lógica da Guerra Fria do século passado, diz Mauro Vieira
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A cúpula do BRICS, que concordou em convidar mais seis países para participar da organização, não deve ser considerada na lógica "da Guerra Fria do século... 14.09.2023, Sputnik Brasil
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Ele observou que o Brasil não tomaria partido se tais situações se repetissem no futuro.Além disso, o chanceler brasileiro acrescentou que não apoia a visão de que o Brasil não seria capaz de manter a influência no BRICS após o alargamento.Assim, ele acredita que seria errado para o Brasil, que é a favor da reforma das governanças global e do aumento da participação dos países em desenvolvimento no Conselho de Segurança da ONU (CSNU), bloquear a expansão do BRICS.Em agosto, durante a 15ª Cúpula do BRICS o bloco foi ampliado e ganhou mais seis membros: Argentina, Egito, Etiópia, Irã, Emirados Árabes Unidos e Arábia Saudita. Entretanto, a adesão plena que, no futuro, possivelmente envolverá os novos membros em iniciativas como essa do treinamento começará a partir do dia 1º de janeiro de 2024.
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Expansão do BRICS não deve ser julgada na lógica da Guerra Fria do século passado, diz Mauro Vieira
A cúpula do BRICS, que concordou em convidar mais seis países para participar da organização, não deve ser considerada na lógica "da Guerra Fria do século passado", afirmou o chanceler brasileiro Mauro Vieira, em seu artigo para o jornal Folha de São Paulo.
"Para começar, sugiro cuidado com análises que têm como pontos de partida lógicas importadas que fazem lembrar as da Guerra Fria do século passado. O Brasil e sua diplomacia sempre souberam navegar em momentos de fratura, como nas duas guerras mundiais e também na Guerra Fria", escreveu Vieira.
Ele observou que o Brasil não tomaria partido se tais situações se repetissem no futuro.
Além disso, o chanceler brasileiro acrescentou que não apoia a visão de que o Brasil não seria capaz de manter a influência no BRICS após o alargamento.
"O bloco é hoje, 15 anos após sua criação, muito mais relevante, e esse capital político ampliado continuará a crescer e a render dividendos políticos para todos os integrantes."
Assim, ele acredita que seria errado para o Brasil, que é a favor da reforma das governanças global e do
aumento da participação dos países em desenvolvimento no Conselho de Segurança da ONU (CSNU), bloquear a expansão do BRICS."Por esses motivos, o governo brasileiro recebe com satisfação os resultados da cúpula, que atenderam plenamente os objetivos do Brasil. Eventuais problemas futuros, tanto os apontados agora como os que venham a surgir, serão tratados com o mesmo pragmatismo e independência que caracterizam a política externa brasileira", enfatizou o diplomata brasileiro.
Em agosto, durante a
15ª Cúpula do BRICS o bloco foi ampliado e ganhou mais seis membros:
Argentina,
Egito, Etiópia, Irã, Emirados Árabes Unidos e Arábia Saudita. Entretanto, a adesão plena que, no futuro, possivelmente envolverá os novos membros em iniciativas como essa do treinamento começará a partir do dia
1º de janeiro de 2024.
13 de setembro 2023, 14:37