https://noticiabrasil.net.br/20230915/cientistas-alertam-que-terra-esta-bem-fora-do-espaco-operacional-seguro-para-humanidade-30311713.html
Cientistas alertam que Terra está 'bem fora do espaço operacional seguro para a humanidade'
Cientistas alertam que Terra está 'bem fora do espaço operacional seguro para a humanidade'
Sputnik Brasil
Os cientistas alertaram anteriormente que a Terra está se aproximando rapidamente de um ponto sem volta, em grande parte devido à poluição criada pelo homem. 15.09.2023, Sputnik Brasil
2023-09-15T01:40-0300
2023-09-15T01:40-0300
2023-09-15T14:49-0300
ciência e sociedade
terra
ameaça
segurança
exploração do espaço
espaço
https://cdn.noticiabrasil.net.br/img/07e7/09/0e/30311692_3:0:1454:816_1920x0_80_0_0_cac883d468da8a9843a7191723039f7d.png
Os cientistas estão alertando que a Terra está "bem fora do espaço operacional seguro para a humanidade" devido à interferência humana no meio ambiente. A avaliação foi publicada na revista científica Journal of Science Advances e é baseada em mais de 2.000 pesquisas.Isso indica que seis das "fronteiras planetárias" do planeta quebraram e mais duas estão no limite. Os pesquisadores a chamaram de "a primeira verificação de saúde científica para todo o planeta".As fronteiras incluem sistemas como uso da Terra, integridade da biosfera, mudanças climáticas, destruição do ozônio e outros. Entre estes, a poluição do ar e a acidificação dos oceanos estão perto de serem quebradas.Enquanto isso, as mudanças climáticas, a integridade da biosfera, o uso da terra, a gestão da água doce, os fluxos biogeoquímicos (os níveis de nitrogênio e fosfato da Terra) e novos elementos (anteriormente chamados de poluição química) excederam o limite.Os cientistas não descrevem as fronteiras planetárias como um ponto de inflexão que não pode ser retornado e resultar em mudanças catastróficas e rápidas no ambiente. Em vez disso, eles dizem que representam marcadores que, uma vez passados, poderiam alterar fundamentalmente como o planeta funciona.Assim, para determinar o ponto onde a fronteira é atravessada, os cientistas examinaram como o mundo parecia desde o final da última idade do gelo há 10.000 anos até o início da Revolução Industrial. Este período, chamado de Holoceno, foi estável geologicamente falando, durante o qual a totalidade da civilização humana aumentou.Os cientistas não estabeleceram os limites nos pontos em que estavam antes da Revolução Industrial, uma vez que a biosfera da Terra é resistente e pode lidar com algumas mudanças. Os limites representam estimativas de quando essa resiliência pode começar a falhar.Os autores da avaliação dizem que mais estudos são necessários para entender como as diferentes fronteiras planetárias afetarão umas às outras à medida que a Terra se move mais "para o desequilíbrio".
https://noticiabrasil.net.br/20230904/evidencias-mostram-existencia-de-outro-planeta-do-tamanho-da-terra-segundo-estudo-30168980.html
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
2023
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
notícias
br_BR
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
terra, ameaça, segurança, exploração do espaço, espaço
terra, ameaça, segurança, exploração do espaço, espaço
Cientistas alertam que Terra está 'bem fora do espaço operacional seguro para a humanidade'
01:40 15.09.2023 (atualizado: 14:49 15.09.2023) Os cientistas alertaram anteriormente que a Terra está se aproximando rapidamente de um ponto sem volta, em grande parte devido à poluição criada pelo homem.
Os cientistas estão alertando que a Terra está "bem fora do espaço operacional seguro para a humanidade" devido à interferência humana no meio ambiente. A avaliação
foi publicada na revista científica Journal of Science Advances e é baseada em mais de 2.000 pesquisas.
Isso indica que seis das "fronteiras planetárias" do planeta quebraram e mais duas estão no limite. Os pesquisadores a chamaram de "a primeira verificação de saúde científica para todo o planeta".
A descoberta é baseada no conceito de limites planetários que foram concebidos pela primeira vez em 2009, atualizados em 2015 e novamente em 2023. Essas fronteiras olham para diferentes processos globais interacionados dentro do sistema biofísico da Terra.
Quando a Terra permanece dentro dos limites do sistema, os cientistas acreditam que a humanidade será capaz de se desenvolver e prosperar por gerações. No entanto, quando os limites são quebrados, isso não pode ser garantido.
As fronteiras incluem sistemas como uso da Terra, integridade da biosfera, mudanças climáticas,
destruição do ozônio e outros. Entre estes, a poluição do ar e a acidificação dos oceanos estão perto de serem quebradas.
Enquanto isso, as mudanças climáticas, a integridade da biosfera, o uso da terra, a gestão da água doce, os fluxos biogeoquímicos (os níveis de nitrogênio e fosfato da Terra) e novos elementos (anteriormente chamados de poluição química) excederam o limite.
Os cientistas não descrevem as fronteiras planetárias como um ponto de inflexão que não pode ser retornado e resultar em mudanças catastróficas e rápidas no ambiente. Em vez disso, eles dizem que representam marcadores que, uma vez passados, poderiam alterar fundamentalmente como o planeta funciona.
Assim, para determinar o ponto onde a fronteira é atravessada, os cientistas examinaram como
o mundo parecia desde o final da última idade do gelo há 10.000 anos até o início da Revolução Industrial. Este período, chamado de Holoceno, foi estável geologicamente falando, durante o qual a
totalidade da civilização humana aumentou.
Os cientistas não estabeleceram os limites nos pontos em que estavam antes da Revolução Industrial, uma vez que a biosfera da Terra é resistente e pode lidar com algumas mudanças. Os limites representam estimativas de quando essa resiliência pode começar a falhar.
Os autores da avaliação dizem que mais estudos são necessários para entender como as diferentes
fronteiras planetárias afetarão umas às outras à medida que a Terra se move mais "para o desequilíbrio".
4 de setembro 2023, 12:58
