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G7 quer proibir compra de diamantes russos brutos ou lapidados a partir do ano que vem, diz Bélgica

© AP Photo / Stefan RousseauO presidente ucraniano Vladimir Zelensky, retaguarda central, junta-se aos líderes mundiais do G7 em uma sessão de trabalho no último dia da Cúpula do G7 em Hiroshima, Japão, 21 de maio de 2023
O presidente ucraniano Vladimir Zelensky, retaguarda central, junta-se aos líderes mundiais do G7 em uma sessão de trabalho no último dia da Cúpula do G7 em Hiroshima, Japão, 21 de maio de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 15.09.2023
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Nesta sexta-feira (15), a Bélgica declarou que o G7 deve acordar a proibição de importações de diamantes russos nas próximas duas ou três semanas, com a medida entrando em vigor em 1º de janeiro de 2024.
O mecanismo consistirá em uma proibição direta e indireta de compras, sendo que a segunda entrará em vigor de forma mais gradual, disse um responsável belga ouvido pela Bloomberg.
O plano é proibir a compra de diamantes brutos ou lapidados, seja diretamente da gigante russa Alrosa ou de revendedores na Índia ou nos Emirados Árabes Unidos. O grupo ainda precisa resolver os detalhes técnicos da proibição, e então a União Europeia poderá desenvolver a sua regulamentação de sanções no outono (Hemisfério Norte), acrescentou o responsável.
O novo sistema combinará verificações físicas com abertura de embalagens e verificação de peso e valor com dados de rastreabilidade obrigatórios para quem fabrica e comercializa diamantes, disse a autoridade europeia.
Por exemplo, um polidor indiano teria de segregar a produção de diamantes russos e não russos no processo de polimento. Diamantes de origem mista não serão permitidos no mercado dos países do G7 de acordo com o plano.
Os governos terão acesso aos dados de rastreabilidade através de um livro-razão público que está a ser desenvolvido e que seria semelhante ao sistema internacional de pagamentos SWIFT entre bancos.
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Porém, a medida encontrou resistência dos principais países importadores, por exemplo a própria Bélgica, que argumentaram que uma simples proibição apenas transferiria o lucrativo comércio de gemas para outros lugares. Bruxelas não é membro do G7, mas disse anteriormente que apoiaria uma proibição se o grupo conseguisse encontrar um mecanismo eficaz de compensação.
O grupo do G7 é formado por Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido, embora a União Europeia também esteja representada.
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