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Cruz Vermelha está pronta para mediar entre Rússia e Ucrânia no intercâmbio de prisioneiros
Cruz Vermelha está pronta para mediar entre Rússia e Ucrânia no intercâmbio de prisioneiros
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Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) está pronto para mediar entre a Rússia e a Ucrânia no intercâmbio de prisioneiros se as partes o solicitarem... 16.09.2023, Sputnik Brasil
2023-09-16T05:59-0300
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2023-09-16T06:24-0300
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Durante a entrevista ele contou sobre a possibilidade de uma nova visita do presidente da Cruz Vermelha à Rússia, sobre a busca de pessoas desaparecidas durante o conflito na Ucrânia e sobre o impacto do acordo de grãos nos países da África e do Oriente Médio.Assim, ele relatou que se reúne regularmente com a comissária para os Direitos Humanos da Rússia, Tatiana Moskalkova, para discutir uma ampla gama de questões: detidos, pessoas desaparecidas e proteção de civis no território da Ucrânia.Além disso, durante a entrevista Boris Michel revelou o número de pessoas desparecidas, incluindo pessoas detidas na linha da frente.Michel também expressou esperança de que a presidente do CICV, Mirjana Spoljaric, visite Moscou antes do final do ano e possa se reunir com o presidente da Federação da Rússia.Falando sobre entregas das munições de fragmentação, o especialista observou que o CICV sempre se interessou pelas armas que foram usadas durante um conflito e fez muitos esforços diplomáticos para garantir que o uso de novas armas não violasse a lei.Também foi discutido o acordo de grãos, e Michel destacou que o Comitê Internacional da Cruz Vermelha monitora a evolução do acordo e qual solução será encontrada pelas partes.
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Cruz Vermelha está pronta para mediar entre Rússia e Ucrânia no intercâmbio de prisioneiros
05:59 16.09.2023 (atualizado: 06:24 16.09.2023) Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) está pronto para mediar entre a Rússia e a Ucrânia no intercâmbio de prisioneiros se as partes o solicitarem, afirmou Boris Michel, chefe da delegação da organização em Moscou, em entrevista à Sputnik.
Durante a entrevista ele contou sobre a possibilidade de uma nova visita do presidente da Cruz Vermelha à Rússia, sobre a busca de pessoas desaparecidas
durante o conflito na Ucrânia e sobre o impacto do acordo de grãos nos países da África e do Oriente Médio.
Assim, ele relatou que se reúne regularmente com a comissária para os Direitos Humanos da Rússia, Tatiana Moskalkova, para discutir uma ampla gama de questões: detidos, pessoas desaparecidas e proteção de civis no território da Ucrânia.
Além disso, durante a entrevista Boris Michel revelou o número de
pessoas desparecidas, incluindo pessoas detidas na linha da frente.
"Até o momento, abrimos 13 mil pedidos de busca para russos e ucranianos, nos quais estamos trabalhando. [...] Quando recebemos informações sobre essas pessoas, muitas vezes através de agências de informação nacionais, que são estabelecidas pela Rússia e pela Ucrânia, coletamos tudo centralizadamente em Genebra e informamos os parentes."
Michel também expressou esperança de que a presidente do CICV, Mirjana Spoljaric, visite Moscou antes do final do ano e possa se reunir com o presidente da Federação da Rússia.
O representante da Cruz Vermelha também destacou que, idealmente, "gostaríamos de aumentar o número de visitas onde quer que os prisioneiros de guerra sejam mantidos, seja na Ucrânia ou na Rússia. Até agora, visitamos 1.800 prisioneiros de guerra de ambos os lados do conflito".
Falando sobre entregas das
munições de fragmentação, o especialista observou que o CICV sempre se interessou pelas armas que foram usadas durante um conflito e
fez muitos esforços diplomáticos para garantir que o uso de novas armas não violasse a lei."Tanto quanto sei, a terra está agora severamente 'contaminada' por munições não detonadas, e isso terá um impacto devastador sobre os agricultores, o setor agrícola, por muito tempo, se essas áreas não forem limpas", afirmou ele.
Também foi discutido o acordo de grãos, e Michel destacou que o Comitê Internacional da Cruz Vermelha monitora a
evolução do acordo e qual solução será encontrada pelas partes.
"Esperemos uma solução que ajude a situação alimentar em África e no Oriente Médio. Saudaremos qualquer iniciativa que ajude as pessoas que sofrem hoje."