Mísseis hipersônicos mudam o jogo, mas EUA ficam para trás por não os ter, relata mídia
© Fan Lingzhi; Global TimesPela primeira vez em público, mísseis hipersônicos DF-17 participam de desfile no Dia Nacional da China, Pequim 1º de outubro de 2019
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Os EUA estão atrás da Rússia e da China na produção e implantação de armas hipersônicas, e o Pentágono não tem um plano claro para implantar esses sistemas no país, informou o jornal The Wall Street Journal.
"Essa arma pode atacar em velocidade máxima, ser lançada a grandes distâncias e evitar a maioria dos meios de defesa antiaérea. Pode transportar explosivos convencionais ou ogivas nucleares. China e Rússia têm [armas hipersônicas] prontas para uso. Os Estados Unidos não", diz a publicação.
Assim, o jornal salienta que os problemas do Pentágono com o desenvolvimento de armas hipersônicas "alastram para cima e para baixo na cadeia de decisão".
Trata-se de testes de voo malsucedidos, infraestrutura inadequada para testar armas hipersônicas e a ausência de um "plano de implantação abrangente e claro".
Além disso, observa-se que nos EUA esperavam a implantação dessas armas já neste ano, mas, como escreve o jornal, "o progresso tem sido lento, em parte porque as armas hipersônicas são notoriamente difíceis de desenvolver".
Anteriormente, a agência Bloomberg, citando fontes, relatou que o Exército dos EUA admitiu que em setembro não atingirá a meta estabelecida há quatro anos para a implantação de armas hipersônicas, tendo as datas de implantação sido ajustadas.