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Países do G77+China apoiam desenvolvimento e 'democratização' do sistema de relações internacionais

© AP Photo / Ramon EspinosaMiguel Díaz-Canel, presidente de Cuba, discursa para os líderes presentes na Cúpula do G77+China em Havana, Cuba, 15 de setembro de 2023
Miguel Díaz-Canel, presidente de Cuba, discursa para os líderes presentes na Cúpula do G77+China em Havana, Cuba, 15 de setembro de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 16.09.2023
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Entre outros, os líderes do México e de Cuba usaram a cúpula para defender "o importante trabalho realizado pelo grupo" em temas como o combate à pobreza, cooperação Sul-Sul, mudança climática, tecnologia e inovação.
O México sublinha a importância do Grupo dos 77 (G77) mais a China como um mecanismo de cooperação multilateral em questões como a luta contra a pobreza, a cooperação Sul-Sul e a mudança climática, disse a delegação mexicana na cúpula que começou na sexta-feira (15) em Havana, Cuba.
"O México reconhece a importância do Grupo dos 77 mais a China como um mecanismo de coordenação multilateral que reúne dois terços dos Estados-membros da Organização das Nações Unidas (ONU) e 80% da população mundial", informou o Ministério das Relações Exteriores do México.
Alicia Bárcena, ministra das Relações Exteriores, representa o México na cúpula, que conta ainda com a presença dos presidentes Alberto Fernández, da Argentina, Luiz Inácio Lula da Silva, do Brasil, Gustavo Petro, da Colômbia, Daniel Ortega, da Nicarágua, Nicolás Maduro, da Venezuela, e de António Guterres, secretário-geral da ONU.
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"Em Havana [...] Bárcena destacou o importante trabalho realizado pelo grupo, por meio de Cuba, nos temas mais urgentes da agenda internacional: combate à pobreza, cooperação Sul-Sul, mudança climática, tecnologia e inovação, e a Agenda 2030 [da ONU]", explica o comunicado.
Miguel Díaz-Canel, presidente de Cuba, também pediu na sexta-feira (15) uma reforma do sistema de relações da comunidade internacional para torná-lo mais igualitário.
"Cabe ao Sul mudar as regras do jogo. Com o direito que temos como a grande maioria do G77 e as principais vítimas da crise multidimensional que o mundo está sofrendo [...] exigimos a democratização pendente do sistema de relações internacionais", disse ele.
Díaz-Canel destacou que a atual ordem internacional continua sendo "injusta e insustentável", e que submete as nações mais pobres a "condições de subdesenvolvimento".
O G77 foi criado em 1964 e inclui mais de 130 países em desenvolvimento para eles terem uma mais voz ativa nas deliberações da Assembleia Geral da ONU. O bloco conta também com a associação da China, participante da Cúpula de Havana, que termina neste sábado (16).
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