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Aliados democratas pressionam Biden a desistir da reeleição

© AP Photo / Susan WalshJoe Biden fala sobre a greve dos trabalhadores da indústria automobilística na Sala Roosevelt da Casa Branca. Washington, D.C., EUA, 15 de setembro de 2023
Joe Biden fala sobre a greve dos trabalhadores da indústria automobilística na Sala Roosevelt da Casa Branca. Washington, D.C., EUA, 15 de setembro de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 18.09.2023
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Queda no índice de aprovação, má gestão econômica e idade avançada colocam em xeque apoio ao atual presidente para a disputa de 2024.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, observa a erosão do apoio a sua candidatura à reeleição em 2024 entre aliados do Partido Democrata.
Segundo uma recente pesquisa elaborada pela CNN, 67% dos democratas não desejam que Biden seja o nome do partido a disputar as eleições no próximo ano. A rejeição se dá por uma junção de fatores. Um deles é a crise econômica vivenciada pelos EUA, em que a dívida pública superou, nesta segunda-feira (18), pela primeira vez, a marca de US$ 33 trilhões (cerca de R$ 160 trilhões).
Outro motivo é a idade avançada de Biden: muitos questionam se o presidente, que tem 80 anos, teria condições de suportar um segundo mandato. Uma pesquisa encomendada pela Associated Press apontou que três quartos dos americanos consideram que o atual presidente tem idade muito avançada para permanecer na Casa Branca por mais quatro anos.
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Há também a queda nos índices de aprovação de Biden, em parte causada pelo início de um processo de impeachment movido por republicanos no Congresso, em decorrência das denúncias contra Hunter Biden, filho do presidente, por supostos negócios ilegais.
Coroando a situação está a crescente rejeição ao apoio de Biden à Ucrânia. Em meio à crise econômica, os EUA já gastaram mais de US$ 100 bilhões (R$ 486,8 bilhões) em suporte ao regime de Kiev, somando equipamentos militares e ajuda econômica e humanitária. A cifra ainda deve subir. Nesta segunda-feira (18), o coordenador de comunicações estratégicas do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby, afirmou que Washington deve anunciar pacotes adicionais de assistência militar a Kiev nas próximas semanas.
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