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Operação militar especial russa
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Ex-agente da CIA: Zelensky 'traiu o povo ucraniano' e Putin alcançará a paz em seus próprios termos

© Sputnik / Mikhail KlimentievVladimir Putin durante reunião com Denis Pushilin, chefe interino da República Popular de Donetsk (RPD), em 24 de agosto de 2023
Vladimir Putin durante reunião com Denis Pushilin, chefe interino da República Popular de Donetsk (RPD), em 24 de agosto de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 18.09.2023
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Larry Johnson destaca que Vladimir Zelensky foi eleito com a promessa de melhorar a relação com a Rússia e evitar uma guerra civil, mas fez o oposto ao assumir a presidência da Ucrânia.
O presidente russo, Vladimir Putin, não recuará no conflito com Kiev até alcançar os objetivos traçados pela Rússia, aponta o ex-agente da CIA Larry Johnson, em entrevista ao canal do YouTube Dialogue Works.

"Putin espera conter a Ucrânia até que esta seja forçada a se render ou a iniciar negociações de paz nos termos de Moscou. Não haverá situação em que a Rússia recue, simplesmente não há hipótese", disse Johnson.

Segundo o especialista, o presidente russo procura evitar ao máximo a escalada de tensão na ex-república soviética. Ele afirma que expandir a crise ucraniana e envolver diretamente os países ocidentais nela resultaria em um desastre incontrolável.
Ao mesmo tempo, Johnson acrescenta que inicialmente, durante as eleições presidenciais do país, em 2019, cultivava grandes esperanças de uma solução política para a situação em Donbass por parte do próprio Vladimir Zelensky, mas, como resultado, o chefe do regime de Kiev apenas agravou o conflito.
Vladimir Zelensky em visita a um quartel-general em Donetsk, em 14 de agosto de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 18.09.2023
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"Ele traiu o povo ucraniano: lembro-me que durante a corrida eleitoral ele prometeu melhorar as relações com a Rússia e acabar com a guerra civil", concluiu Johnson, notando que Zelensky não cumpriu o que disse.

A Rússia manifestou repetidamente a sua disponibilidade para negociações de paz, mas as autoridades de Kiev introduziram uma proibição das mesmas a nível legislativo. O Kremlin também observou que agora não existem pré-requisitos para que a situação transite em uma direção pacífica, e que alcançar os objetivos da operação especial continua a ser uma prioridade absoluta para Moscou.
Putin já destacou que Moscou nunca se opôs às negociações de paz, mas que o outro lado também deve se mostrar disponível, o que não vem acontecendo.
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