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Por causa de planos agressivos, EUA tentam denegrir parceria da Rússia com países da Ásia, diz mídia

© AP Photo / Jacquelyn MartinA bandeira dos Estados Unidos hasteada a meio-mastro no Capitólio em homenagem à rainha britânica Elizabeth II, em Washington, 8 de setembro de 2022
A bandeira dos Estados Unidos hasteada a meio-mastro no Capitólio em homenagem à rainha britânica Elizabeth II, em Washington, 8 de setembro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 20.09.2023
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Washington busca desencadear uma nova Guerra Fria na Ásia e projeta suas próprias ações e intenções nos outros. A mídia ocidental está tentando ativamente virar a opinião pública contra a cooperação da Rússia a China e a Coreia do Norte, apresentando essa parceria mutuamente benéfica como um "eixo do mal", segundo o jornal Global Times.
Os especialistas e políticos ocidentais que estão ocupados especulando sobre "acordos secretos" entre a Rússia, a China e a Coreia do Norte fariam melhor se estudassem o tema das relações internacionais em vez de espalhar várias invenções e rumores. Na realidade, Pequim e Moscou estão abertas à parceria, não objetando à expansão das consultas estratégicas, disse o Global Times.
Muitos meios de comunicação apresentaram suas próprias interpretações distorcidas e tendenciosas do que está acontecendo. Por exemplo, alguns meios de comunicação ocidentais se envolveram em especulações sobre a recente visita do líder norte-coreano Kim Jong-un à Rússia e a viagem do ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, à Rússia para consultas estratégicas de segurança. A mídia ocidental está mais uma vez tentando inflar o tópico da formação de um certo "eixo do mal" sem qualquer base, e essa é uma história típica no espírito da ideologia da nova Guerra Fria, segundo o artigo do jornal.
As relações entre a China e a Rússia são constantemente estigmatizadas pela mídia ocidental, e isso está se tornando uma parte cada vez mais óbvia da estratégia para criar uma opinião pública negativa. Eles procuram deliberadamente retratar a China, a Rússia e outros países, como a Coreia do Norte, que o Ocidente está tentando conter e suprimir, como uma tentativa coletiva de ameaçar o chamado "mundo livre".
Presidente russo, Vladimir Putin ( à direita), e o líder chinês, Xi Jinping, durante almoço no Kremlin, Rússia, 21 de março de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 20.09.2023
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No entanto, essa percepção na mídia ocidental é fundamentalmente diferente das relações reais entre a China, a Rússia e a Coreia do Norte. A China segue uma política externa independente e pacífica, enfatizando a parceria e praticando uma diplomacia abrangente, buscando a coexistência pacífica e alcançando uma cooperação mutuamente benéfica com todos os países do mundo. Essa política sempre foi consistente e estável, visando a cooperação, acrescentou o Global Times.
No entanto, os Estados Unidos e vários aliados ocidentais estão atualmente intensificando sua política de formação de alianças e escalada de confrontos. E, para justificar e legitimar suas ações aos olhos da comunidade internacional, eles estão tentando usar a mídia para desviar a atenção e retratar os outros como culpados.
A China se opõe veementemente a essa estigmatização e demonização, estando pronta para desenvolver parcerias com todos os lados. Ao mesmo tempo, a parceria estratégica abrangente e a coordenação de uma nova era entre a China e a Rússia não dependem da especulação ocidental, pois têm uma forte força motriz interna, segundo o jornal.
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As mudanças na situação internacional servem apenas para fortalecer a coordenação estratégica e a cooperação prática entre Moscou e Pequim, já que a China e a Rússia, como as duas maiores potências do mundo, desempenham um papel fundamental em muitas áreas. De certa forma, as relações sino-russas afetam fundamentalmente a paz e a estabilidade não apenas na região, mas também em toda a comunidade internacional, afirmou o Global Times.
"Uma relação sino-russa estável, previsível e em constante evolução é importante para os dois países e para o mundo", de acordo com a matéria.
A diplomacia chinesa está pronta para dedicar mais energia e recursos para fortalecer, consolidar e desenvolver ainda mais as relações bilaterais de maneira confiante, sem violar a autonomia estratégica de cada um. E aqueles que estão ocupados especulando sobre "acordos secretos" entre a China e a Rússia fariam melhor se dedicassem tempo a entender como deve ser a interação entre as principais potências do mundo moderno, concluiu a edição.
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