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General americano teme que laços entre Rússia e Irã atrapalhem planos dos EUA na Síria

© AP Photo / Jon GambrellComandante da Força Aérea dos EUA no Oriente Médio, tenente-general Alexus Grynkewich
Comandante da Força Aérea dos EUA no Oriente Médio, tenente-general Alexus Grynkewich - Sputnik Brasil, 1920, 21.09.2023
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O comandante da Força Aérea no Oriente Médio, tenente-general Alexus Grynkewich, reconheceu ao jornal The Times of Israel, que o governo americano teme os laços militares entre o Irã e a Rússia.
De acordo com o oficial americano, a cooperação militar entre os dois países poderia ameaçar os planos americanos na Síria.

"Eu estou preocupado sobre cooperação e conspiração entre a Rússia e o Irã na Síria", declarou Grynkewich.

O temor norte-americano estaria ligado ao fato de um possível fortalecimento militar na região, o que permitiria uma reação às agressões e violações americanas na região.
Os Estados Unidos ocupam atualmente cerca de um terço da Síria e já saquearam bilhões de dólares em petróleo e alimentos do país em uma tentativa de sufocar Damasco até a submissão econômica, após o fracasso da guerra da CIA para derrubar o governo Assad.
Um soldado dos EUA patrulha perto de um campo de petróleo em al-Qahtaniyah, na província de Hasakah, no nordeste da Síria, perto da fronteira com a Turquia, 14 de junho de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 10.09.2023
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A Síria, por sua vez, lembrou que estas "práticas agressivas" são uma violação do direito internacional "e das disposições da Carta da ONU", e acusou Washington de deliberadamente "exacerbar os efeitos de medidas coercivas unilaterais ilegais e de privar os sírios das capacidades da sua pátria e de aumentar seu sofrimento".
O Ministério das Relações Exteriores estimou que o custo total da "agressão, saques e sabotagem [...] pelas forças dos EUA e suas ferramentas terroristas" atingiu agora impressionantes US$ 115,2 bilhões (cerca de R$ 568,6 bilhões).
As atividades de contrabando de petróleo e alimentos dos EUA na Síria foram possíveis graças às dezenas de bases dos Estados Unidos espalhadas pelo terço oriental da nação devastada pela guerra, com as forças norte-americanas entrando no país pela primeira vez em 2016, sob o pretexto da guerra global contra o Daesh (organização terrorista proibida na Rússia e em vários outros países).
Depois de o Daesh ter sido derrotado, as forças dos EUA nunca mais partiram, tendo o Pentágono justificado a continuação de seu destacamento sob a alegação de que estavam lá para impedir o ressurgimento dos terroristas.
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