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'Tempo de repensar', admite capa da revista The Economist sobre tática falha do Ocidente na Ucrânia
'Tempo de repensar', admite capa da revista The Economist sobre tática falha do Ocidente na Ucrânia
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Artigo publicado na revista britânica reconhece que a estratégia ocidental de armar a Ucrânia falhou, e que a contraofensiva de Kiev não alterou em quase nada... 22.09.2023, Sputnik Brasil
2023-09-22T21:36-0300
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A contraofensiva ucraniana iniciada em junho falhou e expôs que a estratégia do Ocidente para tentar levar o regime de Kiev a uma vitória sobre a Rússia não está funcionando. É o que disse um texto de capa publicado nesta sexta-feira (22) pela revista britânica The Economist.A análise destaca que, mesmo recebendo numerosas remessas de armas e cifras bilionárias do Ocidente, a contraofensiva ucraniana conseguiu avançar em menos de 0,25% do território pretendido e que a linha de combate quase não foi alterada. Segundo o texto, com base nas evidências, seria um erro apostar em algum avanço nas próximas semanas.O artigo aponta que tanto a Ucrânia quanto seus aliados ocidentais começaram a perceber que o conflito será longo e desgastante.O texto chama a atenção para as baixas sofridas pelas Forças Armadas da Ucrânia, afirmando que "os soldados ucranianos estão exaustos; e muitos dos seus melhores foram mortos". "Apesar do recrutamento, falta mão de obra para sustentar uma contraofensiva permanente em grande escala", diz o artigo.A publicação destaca as recentes tentativas de ataque ucranianas com uso de drones contra o território da Crimeia, e diz que embora Kiev tenha experiência em tecnologia, não se deve esperar um nocaute. Em seguida, o artigo destaca os problemas econômicos enfrentados pela Ucrânia.O artigo finaliza destacando que a situação pode piorar caso Donald Trump vença as eleições presidenciais de 2024 nos Estados Unidos. Isso porque ele pode reduzir a assistência militar envida por Washington a Kiev. Diante disso, o texto afirma que a União Europeia (UE) poderia contornar essa situação acolhendo a Ucrânia entre seus membros, mas isso será difícil, já que a Europa está carregando o fardo maior do conflito ucraniano.
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'Tempo de repensar', admite capa da revista The Economist sobre tática falha do Ocidente na Ucrânia
21:36 22.09.2023 (atualizado: 22:46 22.09.2023) Artigo publicado na revista britânica reconhece que a estratégia ocidental de armar a Ucrânia falhou, e que a contraofensiva de Kiev não alterou em quase nada a linha de combate.
A contraofensiva ucraniana iniciada em junho falhou e expôs que a estratégia do Ocidente para tentar levar o regime de Kiev a uma vitória sobre a Rússia não está funcionando. É o que
disse um texto de capa publicado nesta sexta-feira (22) pela revista britânica The Economist.
A análise destaca que, mesmo recebendo numerosas remessas de armas e
cifras bilionárias do Ocidente,
a contraofensiva ucraniana conseguiu avançar em menos de 0,25% do território pretendido e que a linha de combate
quase não foi alterada. Segundo o texto, com base nas evidências, seria um erro apostar em algum avanço nas próximas semanas.
O artigo aponta que tanto a Ucrânia quanto seus aliados ocidentais começaram a perceber que o conflito será
longo e desgastante.
"O presidente Vladimir Zelensky visitou Washington esta semana para negociações. 'Tenho que estar pronto para uma longa guerra', disse ele. Mas, infelizmente, a Ucrânia ainda não está preparada; nem os seus aliados ocidentais", diz a publicação.
O texto chama a atenção para as baixas sofridas pelas Forças Armadas da Ucrânia, afirmando que "os soldados ucranianos estão exaustos; e muitos dos seus melhores foram mortos". "Apesar do recrutamento, falta mão de obra para sustentar uma contraofensiva permanente em grande escala", diz o artigo.
A publicação destaca as recentes tentativas de ataque ucranianas com uso de drones contra o território da Crimeia, e diz que embora Kiev tenha experiência em tecnologia, não se deve esperar um nocaute. Em seguida, o artigo destaca os problemas econômicos enfrentados pela Ucrânia.
"A economia encolheu um terço, e quase metade do orçamento da Ucrânia é pago com dinheiro ocidental. [...] Com cerca de 1 milhão de pessoas portando armas e milhões de pessoas fugindo do país, os trabalhadores são escassos."
O artigo finaliza destacando que a situação pode piorar caso Donald Trump vença as eleições presidenciais de 2024 nos Estados Unidos.
Isso porque ele pode reduzir a assistência militar envida por Washington a Kiev. Diante disso, o texto afirma que a União Europeia (UE) poderia contornar essa situação acolhendo a Ucrânia entre seus membros, mas isso será difícil, já que a Europa está carregando o fardo maior do conflito ucraniano.
21 de setembro 2023, 17:46