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NASA está ansiosa para examinar amostras de asteroide potencialmente apocalíptico (VÍDEO)

© NASA . Karl HilleAmostra retirada pela OSIRIS-REx
Amostra retirada pela OSIRIS-REx - Sputnik Brasil, 1920, 24.09.2023
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A missão OSIRIS-REx da NASA acaba de retornar à Terra neste domingo (24), trazendo amostras de Bennu – um asteroide que se acredita ser um dos corpos celestes mais perigosos do espaço sideral.
Lançada em 2016, a missão OSIRIS-REx se aproximou da rocha de 500 metros de largura e a observou durante vários anos antes de executar uma operação para coletar materiais de sua superfície.
Os especialistas esperam estudar as amostras o mais rápido possível, o que deve lançar alguma luz sobre a formação dos planetas e talvez até sobre o início da vida biológica na Terra.
A expectativa, no entanto, girava em torno do risco de a cápsula contendo as amostras do asteroide se transformar em cinzas com a reentrada na atmosfera. Mas, de acordo com a NASA, isso não aconteceu, os cientistas podem comemorar a oportunidade de aprender um pouco mais sobre a história geológica da Terra, já que o pouso foi um sucesso.

"Me sinto como uma criança de novo [...]. Estou muito feliz por poder contar a história que essas rochas contêm", disse o cientista planetário da Universidade do Arizona e investigador principal da missão OSIRIS-REx, Dante Lauretta, após a verificação do pouso.

Às 02h00 da manhã, horário local (05h00 de Brasília) deste domingo (24), a equipe de comando da OSIRIS-REx em Littleton, Colorado, avaliou as condições de pouso e realizou uma votação sobre a descida da cápsula. A equipe votou sim e a sonda OSIRIS-REx liberou a cápsula às 04h42 (07:42).
Quatro horas depois, ela entrou na atmosfera da Terra. O primeiro paraquedas inflou 30 quilômetros acima da superfície; um segundo foi aberto poucos minutos depois, diminuindo a velocidade para 18 quilômetros por hora até atingir o solo em segurança, o que para o dr. Lauretta simbolizou ao mesmo tempo um feito profissional e pessoal.
Os cientistas descrevem esses corpos celestes como "blocos de construção dos planetas", uma vez que existem há milhares de milhões de anos e poderiam ter preservado os materiais que participaram da formação da Terra.
O asteroide Bennu é considerado potencialmente perigoso, pois há uma pequena chance de se chocar contra a Terra entre os anos de 2175 e 2199, causando uma grave explosão que não será suficiente para uma extinção em massa, mas deve devastar áreas "a dezenas de quilômetros de distância do epicentro."
Imagem do asteroide Bennu captada pela sonda OSIRIS-REx, 3 de dezembro de 2018 - Sputnik Brasil, 1920, 12.08.2021
Asteroide Bennu atingirá a Terra? Cientistas da NASA respondem
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