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Nicarágua declara apoio 'invariável' à Rússia na Assembleia Geral da ONU
Nicarágua declara apoio 'invariável' à Rússia na Assembleia Geral da ONU
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Em discurso durante a 78ª Assembleia Geral da ONU, em Nova York, o ministro das Relações Exteriores nicaraguense, Denis Moncada, exaltou o esforço russo para... 26.09.2023, Sputnik Brasil
2023-09-26T18:25-0300
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"Nosso apoio à Federação da Rússia é invariável e uma aliança humana inevitável", afirmou o chanceler da Nicarágua ao ler uma mensagem escrita pelo presidente Daniel Ortega no encontro mundial, que terminou hoje (26) nos EUA.Moncada destacou o apoio "solidário e combatente às heroicas lutas da Federação da Rússia" pela paz e segurança internacional".O ministro criticou as sanções unilaterais impostas pelos Estados Unidos a várias nações do planeta, e expressou solidariedade ao povo de Cuba pelos 62 anos do embargo comercial aplicado à ilha pelos Estados Unidos, país chamado por ele de "assassino".A assembleia, que começou na última terça-feira (19), reuniu 193 Estados-membros da ONU para debater os desafios globais e buscar soluções para os problemas que afetam as populações do planeta.O representante nicaraguense exigiu indenização por parte dos Estados Unidos à Nicarágua, com base na sentença proferida em 1986 pela Corte Internacional de Justiça de Haia que condenou o governo norte-americano por financiar a guerra contra o governo revolucionário sandinista, sobretudo na década de 1980.A decisão da Corte foi considerada histórica por reconhecer que os EUA violaram os princípios internacionais, como o da soberania territorial, ao dar apoio financeiro, militar e logístico e fornecer armas a grupos paramilitares para derrubar o governo nicaraguense da época. Tal ingerência contribuiu para uma guerra civil que se arrastou por mais de uma década, deixando milhares de mortos e uma severa crise política, humanitária e econômica. Na sentença, os Estados Unidos foram obrigados a repararem os prejuízos, inclusive por meio de indenização, que ainda não foi paga.
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Nicarágua declara apoio 'invariável' à Rússia na Assembleia Geral da ONU
18:25 26.09.2023 (atualizado: 19:09 26.09.2023) Em discurso durante a 78ª Assembleia Geral da ONU, em Nova York, o ministro das Relações Exteriores nicaraguense, Denis Moncada, exaltou o esforço russo para garantir a paz e a segurança internacional e criticou medidas restritivas unilaterais e ilegais impostas a várias nações do mundo.
"Nosso apoio à Federação da Rússia é invariável e uma aliança humana inevitável", afirmou o
chanceler da Nicarágua ao ler uma mensagem escrita pelo presidente Daniel Ortega no encontro mundial, que terminou hoje (26) nos EUA.
Moncada destacou o apoio "solidário e combatente às heroicas lutas da Federação da Rússia" pela paz e segurança internacional".
O ministro criticou as
sanções unilaterais impostas pelos Estados Unidos a várias nações do planeta, e expressou solidariedade ao povo de Cuba pelos 62 anos do embargo comercial aplicado à ilha pelos Estados Unidos, país chamado por ele de "assassino".
5 de setembro 2023, 05:05
A assembleia, que começou na última terça-feira (19), reuniu 193 Estados-membros da ONU para debater os desafios globais e buscar soluções para os problemas que afetam as populações do planeta.
O representante nicaraguense exigiu indenização por parte dos Estados Unidos à Nicarágua, com base na sentença proferida em 1986 pela Corte Internacional de Justiça de Haia que condenou o governo norte-americano por financiar a guerra contra o governo revolucionário sandinista, sobretudo na década de 1980.
"Não será possível resgatar as vidas perdidas ou aliviar o coração partido das famílias e cidadãos, mas pelo menos será possível reconstruir, para todos os nicaraguenses, as infraestruturas econômica, social, produtiva, cultural, que foram destruídas por essa grotesca intervenção", declarou ele ao defender a construção de uma nova ordem mundial multipolar para por fim ao "modelo imperialista e colonialista" vigente.
A decisão da Corte foi considerada
histórica por reconhecer que os EUA violaram os princípios internacionais, como o da soberania territorial, ao dar apoio financeiro, militar e logístico e
fornecer armas a grupos paramilitares para derrubar o governo nicaraguense da época.
Tal ingerência contribuiu para uma guerra civil que se arrastou por mais de uma década, deixando milhares de mortos e uma severa crise política, humanitária e econômica.
Na sentença, os Estados Unidos foram obrigados a repararem os prejuízos, inclusive por meio de indenização, que ainda não foi paga.