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Comandante do Exército aprova decisão que retirou Forças Armadas da fiscalização das eleições
Comandante do Exército aprova decisão que retirou Forças Armadas da fiscalização das eleições
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A decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que retirou as Forças Armadas da fiscalização das eleições teve o aval do comandante do Exército, Tomás Paiva. É... 27.09.2023, Sputnik Brasil
2023-09-27T14:55-0300
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Conforme Paiva, não há "nenhum problema" quanto a isso e a iniciativa foi do próprio TSE. "Não pedimos para estar! (...) Isso tem que ser lembrado", afirmou ao blog da jornalista Andréia Sadi no portal.No ano passado, o Ministério da Defesa, ainda durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), chegou a sugerir a possibilidade de falhas na segurança do sistema das urnas, mas sem apresentar provas.Diversos testes conduzidos pelo TSE, com o acompanhamento de entidades como o próprio Exército, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e representantes dos partidos políticos, apontaram a idoneidade do processo eleitoral.Agora, com a decisão, não há mais autorização de acesso pelas Forças Armadas aos sistemas eleitorais do TSE, além do código-fonte, que contém a programação do software para que o sistema funcione sem possibilidade de acesso externo.Para o presidente do TSE, o ministro Alexandre de Moraes, a atuação das Forças Armadas no que diz respeito à fiscalização do pleito do ano passado não foi considerada necessária, eficiente e razoável. Já com relação ao STF, o ministro alegou que o tribunal já analisa recursos de ações julgadas pela entidade.Com relação ao apoio logístico na distribuição das urnas e durante o processo eleitoral, está mantida a participação dos militares.Diante da pressão de Bolsonaro, então presidente e candidato à reeleição, as Forças Armadas foram incluídas como uma das entidades fiscalizadoras das eleições em 2021.Na CPI dos Atos Golpistas, o hacker Walter Delgatti Neto, que atuou em colaboração com a deputada Carla Zambelli e chegou a ser recebido no Palácio do Planalto, admitiu que orientou o Ministério da Defesa a formular o relatório apresentado pela pasta que contestou a segurança do sistema. Ele ainda admitiu que foi questionado sobre a possibilidade de invadir as urnas.Delgatti ficou nacionalmente conhecido em 2019, após expor conversas de autoridades envolvidas na operação Lava Jato.
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Comandante do Exército aprova decisão que retirou Forças Armadas da fiscalização das eleições
14:55 27.09.2023 (atualizado: 16:08 27.09.2023) A decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que retirou as Forças Armadas da fiscalização das eleições teve o aval do comandante do Exército, Tomás Paiva. É o que revelou o general em entrevista ao portal g1. A medida foi aprovada de forma unânime pela corte, que também retirou o Supremo Tribunal Federal (STF) do processo.
Conforme Paiva,
não há "nenhum problema" quanto a isso e a iniciativa foi do próprio TSE. "Não pedimos para estar! (...) Isso tem que ser lembrado",
afirmou ao blog da jornalista Andréia Sadi no portal.
No ano passado, o
Ministério da Defesa, ainda durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL),
chegou a sugerir a possibilidade de falhas na segurança do sistema das urnas, mas sem apresentar provas.
Diversos testes conduzidos pelo TSE, com o acompanhamento de entidades como o próprio Exército, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e representantes dos partidos políticos, apontaram a idoneidade do processo eleitoral.
Agora, com a decisão, não há mais autorização de acesso pelas Forças Armadas aos sistemas eleitorais do TSE, além do código-fonte, que contém a programação do software para que o sistema funcione sem possibilidade de acesso externo.
Para o presidente do TSE, o ministro Alexandre de Moraes, a atuação das Forças Armadas no que diz respeito à fiscalização do pleito do ano passado não foi considerada necessária, eficiente e razoável. Já com relação ao STF, o ministro alegou que o tribunal já analisa recursos de ações julgadas pela entidade.
Com relação ao apoio logístico na distribuição das urnas e durante o processo eleitoral, está mantida a participação dos militares.
Diante da pressão de Bolsonaro, então presidente e candidato à reeleição,
as Forças Armadas foram incluídas como uma das entidades fiscalizadoras das eleições em 2021.
Na CPI dos Atos Golpistas, o hacker Walter Delgatti Neto, que atuou em colaboração com a deputada Carla Zambelli e chegou a ser recebido no Palácio do Planalto, admitiu que orientou o Ministério da Defesa a formular o relatório apresentado pela pasta que contestou a segurança do sistema. Ele ainda admitiu que foi questionado sobre a possibilidade de invadir as urnas.
Delgatti ficou nacionalmente conhecido em 2019,
após expor conversas de autoridades envolvidas na operação Lava Jato.