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Mídia: chefe do Estado-Maior Conjunto dos EUA sai em meio a abordagens divergentes em Washington

© AP Photo / Michael ProbstGeneral Mark Milley, chefe do Estado-Maior Conjunto dos EUA, participa de coletiva de imprensa após reunião do Grupo de Contato de Defesa da Ucrânia na Base Aérea de Ramstein, em Ramstein, Alemanha, 19 de setembro de 2023
General Mark Milley, chefe do Estado-Maior Conjunto dos EUA, participa de coletiva de imprensa após reunião do Grupo de Contato de Defesa da Ucrânia na Base Aérea de Ramstein, em Ramstein, Alemanha, 19 de setembro de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 28.09.2023
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Decisão chega em um momento em que a paciência do Ocidente com a Ucrânia está diminuindo, e com diferença no pensamento entre o Departamento de Estado e o Departamento de Defesa americanos.
Os departamentos de Defesa e de Estado dos EUA diferem em suas abordagens sobre a ajuda à Ucrânia, escreve na quarta-feira (27) o jornal norte-americano Politico, citando uma autoridade sênior da administração de Joe Biden.
O jornal detalha que, embora Washington tenha inicialmente sido relutante em enviar sistemas de armas avançados, ele acabou aprovando, incluindo com a ajuda de aliados, a entrega de lançadores múltiplos de foguetes Himars, sistemas de defesa antiaérea Patriot, tanques M1 Abrams, caças F-16, munições de fragmentação e projéteis de urânio empobrecido, e também mísseis ATACMS com um alcance de aproximadamente 300 quilômetros.
De acordo com o jornal, as autoridades dos EUA reconhecem que o Pentágono adere à "abordagem deliberada e baseada em processos" ao avaliar as necessidades do campo de batalha ucraniano. No entanto, Lloyd Austin, secretário de Defesa, e Mark Milley, presidente cessante do Estado-Maior Conjunto, reiteraram que sua prioridade é garantir que Kiev tenha o armamento necessário à sua disposição.
Tanque ucraniano atingido perto do povoado de Gnutovo nos arredores de Mariupol (foto de arquivo)   - Sputnik Brasil, 1920, 18.09.2023
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"Uma coisa que estava e continua em minha mente todos os dias é a gestão da escalada", disse Milley, segundo o Politico.
"O fato é que a Rússia tem armas nucleares, ponto final, e eles têm a capacidade de destruir a humanidade. Não se deve brincar com isso."
Segundo a fonte do Político, "o [Departamento de] Estado procura oportunidades, o Departamento de Defesa procura ameaças".
"As pessoas do Departamento de Defesa diriam que precisam pensar nos prós e contras de cada decisão de armamento, e essa responsabilidade recai sobre eles", resumiu a fonte do Politico.
A saída de Milley, que acontecerá nesta sexta-feira (29), acontece em um momento em que "o Ocidente mostra sinais de estar ficando sem armas e sem paciência com a Ucrânia", destaca a mídia norte-americana.
A Casa Branca comprometeu-se a fornecer a Kiev armamentos no valor total de US$ 43,9 bilhões (R$ 221,08 bilhões) desde o início da operação militar especial da Rússia na Ucrânia, informou na última quinta-feira (21) um boletim informativo do Pentágono.
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