Nova contraofensiva mostra que Ucrânia está 'desesperada' e é pressionada pelo Ocidente
09:08 01.10.2023 (atualizado: 11:17 01.10.2023)
© AFP 2023 / Jonathan NackstrandSoldados ucranianos participam de um exercício de tiro em branco, juntamente com instrutores da Companhia Norueguesa do 12º Distrito da Guarda Nacional 'Hegra', parte da operação Gungne, na qual os instrutores noruegueses conduzem treinamento inicial com métodos de combate padrão da OTAN para aprimorar as capacidades militares ucranianas, em 25 agosto de 2023
© AFP 2023 / Jonathan Nackstrand
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O ex-coronel do Exército americano Earl Rasmussen analisou o plano ucraniano de realizar uma nova contraofensiva na região de Donbass.
Rasmussen afirmou à Sputnik que este plano é um ato de desespero do governo de Zelensky, que se sente cada vez mais pressionado pelo Ocidente.
"O plano não tem muito sentido, e pode ser considerado como um ato de desespero. [...] Esta contraofensiva de primavera, verão e outono é uma catástrofe", afirmou Rasmussen ao comentar o plano de Zelensky.
Segundo ele, o Exército ucraniano está ficando mais reduzido, e com isso, Zelensky provavelmente está sendo pressionado pelo Ocidente para continuar mostrando algum tipo de progresso.
"A contraofensiva de outono não é uma boa ideia, não tem sentido militar e é realizada apenas para apaziguar algumas pessoas. [...] Os patrocinadores ocidentais", destacou.
Anteriormente, o presidente russo, Vladimir Putin, estimou que a contraofensiva ucraniana foi um fracasso e apenas resultou na perda de 71.500 soldados ucranianos, além da destruição de 543 tanques e 18.000 blindados.