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Dezenas de planetas 'rebeldes' são detectados na Nebulosa de Órion (FOTO)

© Foto / ESA/Hubble & NASA, ESO, K. NollO Telescópio Espacial Hubble flagrou a nebulosa de reflexão NGC 1999 na constelação de Órion, a 1.350 anos-luz de distância da Terra
O Telescópio Espacial Hubble flagrou a nebulosa de reflexão NGC 1999 na constelação de Órion, a 1.350 anos-luz de distância da Terra - Sputnik Brasil, 1920, 03.10.2023
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O Telescópio Espacial James Webb detectou uma aglomeração de aproximadamente 150 objetos flutuantes, dentro da Nebulosa de Órion, com massas similares à de Júpiter.
Segundo o The Guardian, dezenas desses mundos estão, inclusive, orbitando uns aos outros.
Uma possibilidade é que estes objetos tenham crescido em regiões da nebulosa onde a densidade do material era insuficiente para formar estrelas completas, enquanto outra é que tenham sido produzidos em torno de estrelas e depois ejetados para o espaço interestelar.
Escondidas na imagem estão milhares de estrelas jovens, sendo que muitas delas estão rodeadas por densos discos de gás e poeira que podem estar formando planetas, contudo, em alguns casos, esses discos são destruídos pela intensa radiação ultravioleta e por ventos fortes impulsionados por estrelas massivas na área.
© Foto / NASA/ESA/CSA/MCCAUGHREAN & PEARSONImagem do interior da Nebulosa de Órion
Imagem do interior da Nebulosa de Órion - Sputnik Brasil, 1920, 03.10.2023
Imagem do interior da Nebulosa de Órion
Os denominados objetos binários da massa de Júpiter (Jumbos, na sigla em inglês) são demasiado pequenos para serem estrelas, além de desafiarem a definição convencional de planeta, já que não estão na órbita ao redor de uma estrela-mãe.
A descoberta contradiz as teorias existentes sobre a formação de estrelas e planetas, que sugerem que não deveria ser possível formar objetos do tamanho de Júpiter mediante o processo que origina as estrelas dentro das nuvens de poeira e gás encontradas em uma nebulosa.
Os Jumbos têm aproximadamente um milhão de anos e temperaturas superficiais de aproximadamente 1.000 °C.
Sendo gigantes gasosos, suas superfícies não abrigam água líquida, o que significa que não é provável que sejam candidatos a abrigar vida extraterrestre.
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