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Níger acusa França de tramar assassinatos de membros do governo do país
Níger acusa França de tramar assassinatos de membros do governo do país
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Primeiro-ministro do Níger diz que a França está utilizando as suas ferramentas para desestabilizar a situação no país. 03.10.2023, Sputnik Brasil
2023-10-03T23:47-0300
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A França está tramando assassinar políticos do alto escalão do governo do Níger, afirmou o primeiro-ministro do Níger, Ali Mahamane Lamine Zeine, nomeado pelos militares que tomaram o poder no país."A França, juntamente com os nossos outros inimigos, tem um plano para assassinar ministros proeminentes e representantes da administração do país", disse Zeine ao canal de televisão Al Jazeera.Ele acrescentou que Paris está utilizando as suas ferramentas para desestabilizar a situação no Níger.O ministro do Interior nigerino, Mohamed Toumba, por sua vez, confirmou ao mesmo canal que o governo aprovou o prazo para a retirada das tropas francesas do Níger fixado pelo presidente francês, Emmanuel Macron: antes do final do ano.Em 26 de julho, o presidente Mohamed Bazoum foi deposto por uma junta militar, acusado de ineptidão e contínua deterioração da segurança no Níger. Dois dias depois, o general Abdourahamane Tchiani assumiu a presidência interina do país.No final de agosto, o presidente da Argélia, Abdelmadjid Tebboune, apresentou a sua proposta para uma solução pacífica no Níger, que estabelece um período de transição de seis meses.Após o golpe militar, as novas autoridades do Níger exigiram a retirada das tropas francesas e a saída do embaixador francês no país. Paris se recusou a aceitar as exigências, afirmando que apenas reconhecia o governo legítimo, mas acabou por ceder.O Níger é uma ex-colônia francesa e foi um dos últimos aliados ocidentais no Sahel. O país tem ricas reservas de urânio que são cruciais para a França. Segundo a imprensa francesa, a nação africana é responsável por 15% a 17% do urânio utilizado nas usinas nucleares francesas para gerar eletricidade no país. Atualmente há cerca de 1,5 mil soldados franceses baseados no Níger e no Chade.
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Níger acusa França de tramar assassinatos de membros do governo do país
23:47 03.10.2023 (atualizado: 13:17 05.10.2023) Primeiro-ministro do Níger diz que a França está utilizando as suas ferramentas para desestabilizar a situação no país.
A França está tramando assassinar políticos do alto escalão do governo do Níger, afirmou o primeiro-ministro do Níger, Ali Mahamane Lamine Zeine, nomeado pelos militares que tomaram o poder no país.
"A França, juntamente com os nossos outros inimigos, tem um plano para assassinar ministros proeminentes e representantes da administração do país", disse Zeine ao
canal de televisão Al Jazeera.
Ele acrescentou que Paris está utilizando as suas ferramentas para desestabilizar a situação no Níger.
O ministro do Interior nigerino, Mohamed Toumba, por sua vez, confirmou ao mesmo canal que o governo aprovou o prazo para a retirada das tropas francesas do Níger fixado pelo presidente francês, Emmanuel Macron: antes do final do ano.
26 de setembro 2023, 09:50
Em 26 de julho, o presidente Mohamed Bazoum foi deposto por uma junta militar, acusado de ineptidão e contínua deterioração da segurança no Níger. Dois dias depois, o general Abdourahamane Tchiani assumiu a presidência interina do país.
No final de agosto, o presidente da Argélia, Abdelmadjid Tebboune,
apresentou a sua proposta para uma solução pacífica no Níger, que estabelece um período de transição de seis meses.
Após o golpe militar, as novas autoridades do Níger
exigiram a retirada das tropas francesas e a saída do
embaixador francês no país. Paris se recusou a aceitar as exigências, afirmando que apenas reconhecia o governo legítimo, mas acabou por ceder.
O Níger é uma ex-colônia francesa e foi um dos últimos aliados ocidentais no Sahel. O país tem ricas reservas de urânio que são cruciais para a França. Segundo a imprensa francesa, a nação africana é
responsável por 15% a 17% do urânio utilizado nas usinas nucleares francesas para gerar eletricidade no país. Atualmente há cerca de 1,5 mil soldados franceses baseados no Níger e no Chade.