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Derrota de McCarthy na Câmara piora caos no governo dos EUA, diz revista
Derrota de McCarthy na Câmara piora caos no governo dos EUA, diz revista
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Os meses de turbulência na Câmara dos Representantes dos Estados Unidos tiveram um ápice na última terça-feira (3), após os parlamentares aprovarem o... 04.10.2023, Sputnik Brasil
2023-10-04T15:57-0300
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Conforme a publicação, McCarthy deixou o cargo da mesma forma que começou: "[...] de maneira completamente humilhante". Apesar de uma vantagem pequena, a maioria dos parlamentares (216) votaram a favor da perda do cargo, incluindo oito membros do próprio Partido Republicano. Após a derrota, o ex-presidente da Câmara disse que não tentaria recuperar o cargo, que foi assumido em janeiro.A análise do jornal pontua ainda que as próximas semanas serão caóticas e vão repercutir muito além do Capitólio. "Como parte de um acordo com republicanos renitentes após 15 rodadas de votação, o sr. McCarthy concordou em permitir que um congressista, a qualquer momento e por qualquer motivo, convocasse uma votação para sua destituição", acrescenta o texto.Um dos mais fiéis seguidores de Donald Trump, o republicano Matt Gaetz, da Flórida, responsável pelo pedido que terminou com a expulsão, já havia ameaçado McCarthy outras vezes por conta de pequenas concessões do então presidente ao governo Joe Biden. A bomba explodiu após o último sábado (30), quando a Câmara aprovou o projeto de financiamento temporário do Estado para evitar a paralisação da máquina pública e um prejuízo ainda maior à gestão do democrata.Financiamento do governo segue como desafioPara a Economist, a principal tarefa do novo presidente será financiar o governo, já que a proposta atual para o ano fiscal é válida até 17 de novembro. Sem rápida ação, o artigo avalia que o ocupante poderá iniciar os trabalhos já "supervisionando uma paralisação após algumas semanas no cargo". Outra questão que deve permanecer, segundo o texto, é o embate entre republicanos moderados e os linhas-duras.Por fim, a publicação lembra dos questionamentos ao financiamento adicional à Ucrânia, que passou a ter oposição de uma ala do Partido Republicano.
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Derrota de McCarthy na Câmara piora caos no governo dos EUA, diz revista
15:57 04.10.2023 (atualizado: 04:19 05.10.2023) Os meses de turbulência na Câmara dos Representantes dos Estados Unidos tiveram um ápice na última terça-feira (3), após os parlamentares aprovarem o afastamento do republicano Kevin McCarthy da presidência da Casa, uma medida inédita na história do país. Para a revista The Economist, a situação aprofunda ainda mais o caos vivido pelo governo.
Conforme a
publicação, McCarthy deixou o cargo da mesma forma que começou:
"[...] de maneira completamente humilhante". Apesar de uma vantagem pequena, a
maioria dos parlamentares (216) votaram a favor da perda do cargo, incluindo oito membros do próprio Partido Republicano. Após a derrota,
o ex-presidente da Câmara disse que não tentaria recuperar o cargo, que foi assumido em janeiro.
A análise do jornal pontua ainda que as próximas semanas serão caóticas e vão repercutir muito além do Capitólio. "Como parte de um acordo com republicanos renitentes após 15 rodadas de votação, o sr. McCarthy concordou em permitir que um congressista, a qualquer momento e por qualquer motivo, convocasse uma votação para sua destituição", acrescenta o texto.
Um dos mais fiéis seguidores de Donald Trump, o republicano Matt Gaetz, da Flórida, responsável pelo pedido que
terminou com a expulsão, já havia ameaçado McCarthy outras vezes por conta de pequenas
concessões do então presidente ao governo Joe Biden. A bomba explodiu após o último sábado (30), quando a Câmara aprovou o projeto de financiamento temporário do Estado para
evitar a paralisação da máquina pública e um prejuízo ainda maior à gestão do democrata.
"Apesar de todas as suas falhas, o sr. McCarthy superou margens estreitas durante seu tempo no cargo. Em junho, ele conseguiu elevar o teto da dívida para evitar forçar desnecessariamente um calote. Em seguida, em 30 de setembro, ele conseguiu aprovar um acordo bipartidário de última hora para adiar uma custosa paralisação do governo. O próximo presidente da Câmara pode encontrar o trabalho ainda mais difícil, mesmo sem a mesma bagagem que alguns membros do tumultuado Partido Republicano sentiram que o sr. McCarthy carregava", completa.
Financiamento do governo segue como desafio
Para a Economist, a principal tarefa do novo presidente será financiar o governo, já que a proposta atual para o ano fiscal é válida até 17 de novembro. Sem rápida ação, o artigo avalia que o ocupante poderá iniciar os trabalhos já "supervisionando uma paralisação após algumas semanas no cargo". Outra questão que deve permanecer, segundo o texto, é o embate entre republicanos moderados e os linhas-duras.
Por fim, a publicação lembra dos questionamentos ao
financiamento adicional à Ucrânia, que passou a ter oposição de uma ala do Partido Republicano.
"Os defensores da Ucrânia no Congresso, que constituem uma clara maioria em ambas as câmaras, estão pressionando por uma votação que garantiria financiamento ao país dilacerado pela guerra até a eleição presidencial americana de 2024. Encaixar essa agulha legislativa pode ser ainda mais difícil do que evitar uma paralisação", finaliza.