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Eleições na Polônia atacam Alemanha e prejudicam unidade da aliança ocidental, diz mídia
Eleições na Polônia atacam Alemanha e prejudicam unidade da aliança ocidental, diz mídia
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O governo da Polônia, para conquistar um terceiro mandato sem precedentes, está apelando para o alvo predileto do país, a Alemanha. 05.10.2023, Sputnik Brasil
2023-10-05T10:55-0300
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De acordo com a Reuters, em uma disputa acirrada antes das eleições na Polônia, no próximo dia 15 de outubro, os líderes do partido no poder, Lei e Justiça (PiS), acusaram a Alemanha de tentar ditar a política do governo polonês a partir de Berlim. A frente unida da Europa que apoia Kiev no conflito ucraniano acabou destruindo os planos para estabelecer uma fábrica conjunta polonês-alemã de reparação de tanques em benefício da Ucrânia. Ainda segundo a apuração, a liderança populista do PiS também afirma que a Alemanha está conspirando para reinstalar o principal adversário eleitoral do partido, o ex-primeiro-ministro liberal Donald Tusk, no poder, uma vez que a desconfiança do eleitorado do país em relação à Alemanha é elevada graças ao passado devastador da Segunda Guerra Mundial. Com uma campanha sensacionalista que ataca figuras como a ex-chanceler alemã, Angela Merkel, e seu sucessor Olaf Scholz, os dois vizinhos têm brigado há meses e testam, com isso, a solidariedade da aliança ocidental que se reuniu em torno da Ucrânia. No mês de abril, os ministros da Defesa da Alemanha e da Polônia anunciaram a criação de um centro conjunto em território polonês para reparar tanques Leopard — de fabricação alemã — danificados em batalha na Ucrânia. Mas as negociações fracassaram rapidamente. Em outra ocasião, Varsóvia resistiu a uma oferta alemã de estacionar unidades de defesa aérea com mísseis Patriot na Polônia antes de finalmente concordar com ela. Entre os pontos críticos das negociações para a construção da fábrica, uma fonte alemã disse que a Polônia estava pedindo muito dinheiro para as obras de reparação. Outra fonte, um diplomata alemão, disse à mídia que as conversações falharam em parte porque as empresas alemãs estavam relutantes em partilhar informações técnicas. Autoridades do governo polonês não responderam imediatamente aos pedidos de comentários sobre a matéria, mas um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores alemão disse à Reuters que Berlim e Varsóvia trabalham em estreita colaboração na segurança e defesa europeias, embora tenha se recusado a comentar os "atuais debates políticos internos na Polônia".
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Eleições na Polônia atacam Alemanha e prejudicam unidade da aliança ocidental, diz mídia
10:55 05.10.2023 (atualizado: 13:47 05.10.2023) O governo da Polônia, para conquistar um terceiro mandato sem precedentes, está apelando para o alvo predileto do país, a Alemanha.
De
acordo com a Reuters, em uma disputa acirrada antes das eleições na Polônia, no próximo dia 15 de outubro, os líderes do partido no poder, Lei e Justiça (PiS),
acusaram a Alemanha de tentar ditar a política do governo polonês a partir de Berlim.
A frente unida da Europa que
apoia Kiev no conflito ucraniano acabou destruindo os planos para estabelecer uma
fábrica conjunta polonês-alemã de
reparação de tanques em benefício da Ucrânia.
Ainda segundo a apuração, a liderança populista do PiS também afirma que a Alemanha está conspirando para reinstalar o principal adversário eleitoral do partido, o ex-primeiro-ministro liberal Donald Tusk, no poder, uma vez que a desconfiança do eleitorado do país em relação à Alemanha é elevada graças ao passado devastador da Segunda Guerra Mundial.
Com uma campanha sensacionalista que
ataca figuras como a ex-chanceler alemã, Angela Merkel, e
seu sucessor Olaf Scholz, os dois vizinhos têm brigado há meses e testam, com isso, a solidariedade da aliança ocidental que se reuniu em torno da Ucrânia.
No mês de abril, os ministros da Defesa da Alemanha e da Polônia anunciaram a criação de um centro conjunto em território polonês para reparar tanques Leopard — de fabricação alemã —
danificados em batalha na Ucrânia.
Mas as negociações fracassaram rapidamente.
Em outra ocasião, Varsóvia
resistiu a uma oferta alemã de estacionar unidades de defesa aérea com
mísseis Patriot na Polônia antes de finalmente concordar com ela.
O general dos EUA Ben Hodges, que comandou as forças do Exército dos EUA na Europa em 2014-17, afirmou à Reuters ser "muito inútil que a Polônia, o povo do Partido Lei e Justiça, continue a criticar a Alemanha de uma forma pública tão dura", deixando claro que "[a situação] coloca pressão sobre a relação entre dois aliados da OTAN, o que, portanto, coloca pressão sobre a coesão geral da OTAN".
Entre os pontos críticos das negociações para a construção da fábrica, uma fonte alemã disse que a Polônia
estava pedindo muito dinheiro para as obras de reparação. Outra fonte, um diplomata alemão, disse à mídia que as conversações falharam em parte porque as
empresas alemãs estavam relutantes em partilhar informações técnicas.
Autoridades do governo polonês não responderam imediatamente aos pedidos de comentários sobre a matéria, mas um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores alemão disse à Reuters que
Berlim e Varsóvia trabalham em estreita colaboração na segurança e defesa europeias, embora tenha se recusado a comentar os "atuais debates políticos internos na Polônia".